PC ABRE GUERRA A VARANDAS E VIEIRA
PRESIDENTE AO ATAQUE CONTRA OS RIVAIS Aconselhou líder leonino a dedicar-se à medicina e acusou homólogo da Luz de faltar à verdade
Pinto da Costa respondeu ontem, em declarações ao Porto Canal diretamente de Manchester, às mais recentes declarações de Frederico Varandas e Luís Filipe Vieira. Sobre o líder leonino, que falou aos jornalistas no final do clássico de sábado, Pinto da Costa incidiu sobre a contestação que aquele tem enfrentado. “Olhe, a invasão de Alcochete só teve um beneficiado: o atual presidente do Sporting. Era o médico da equipa, esteve na final da Taça perdida com o Aves e depois apareceu como candidato, fazendo um ataque à Juve Leo. Em qualquer claque do Mundo
“INVASÃO DE ALCOCHETE SÓ TEVE UM BENEFICIADO: O ATUAL LÍDER DO SPORTING. [...] TEM DE MOSTRAR QUE ESTÁ ATIVO”
“NÃO HÁ TRAIÇÃO NENHUMA [A VIEIRA]. LUÍS DUQUE CUMPRIU O SEU MANDATO E DEPOIS SURGIU PEDRO PROENÇA”
há gente má e gente de bem, como entre as pessoas que foram a Alcochete também havia. Acho incrível fazer das claques um inimigo quando muitas vezes são elas que empurram as equipas para as vitórias. Portanto, ele tem de mostrar que está ativo, que é um defensor dos sócios, mas já ninguém vai nisso. No dia em que Varandas se dedicar à medicina, presta um grande serviço ao Sporting”, referiu.
Já em relação a Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa acusou-o de “faltar à verdade” quando justificou o corte de relações entre ambos com um diferendo em relação à liderança da Liga. “Faltou à verdade e só não digo que mentiu porque pode estar com lapsos de memória. Ao ouvir aquilo, pensei: ‘Eu não estou maluco’, e até liguei ao Antero Henrique a confirmar... A reunião que ele mencionou foi, curiosamente, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, um sítio bom por estar lá o Luís Filipe Vieira. É verdade que se falou de um candidato para a Liga, pois estava numa situação caótica fruto da gestão do senhor Mário Figueiredo, apoiado pelo Benfica. Aí aparece o nome de Luís Duque, que fala com Vieira ao telefone e depois me passa o telefone a mim. Não há traição nenhuma. Luís Duque foi presidente da Liga, cumpriu o seu mandato, disse até que não queria continuar, e depois aparece a possibilidade de Pedro Proença. Aí já estávamos de relações cortadas”, afirmou.