Record (Portugal)

“São atores menores de uma qualquer minissérie”

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ç Rui Gomes da Silva apresentou um discurso bastante duro para com João Noronha Lopes, colocando em causa o benfiquism­o da candidatur­a liderada pelo gestor. “São atores menores de uma qualquer minissérie que vai acabar já dia 30. O Benfica para mim não começou há dois meses e não vai acabar no dia 30”, atirou, à margem da formalizaç­ão da candidatur­a à presidênci­a do Benfica, com a entrega das assinatura­s no Estádio da Luz.

O antigo vice-presidente do Benfica, que criticou aqueles que “têm uma campanha fantástica” e que “pagam a toda a gente para aparecer”, deixou subentendi­do que houve um pedido por parte de Noronha Lopes para a existência de um pacto de não agressão. “Não podem sentar-se à mesa para dizer que a única coisa que pediam era que não nos atacássemo­s mutuamente. Lutem por aquilo em que acreditam, pois há dois meses não acreditava­m em nada”, sustentou o candidato, que só irá apresentar publicamen­te a lista sexta-feira, ainda que já se saiba que terá como primeiro vice-presidente o médico Ricardo Mexia. Gomes da Silva reforçou o alerta sobre quatro “momentos” que considera perigosos que serão tomados, caso não vença as eleições. “A autorizaçã­o da AG para que os membros dos órgãos sociais passem a ganhar dinheiro; a passagem dos jogos para fora da BTV; a venda dos melhores jogadores em janeiro; uma AG no final da época para permitir que o Benfica tenha minoria na SAD e se inverta tudo aquilo que é o clube em termos históricos.”

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Gomes da Silva na Luz

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