As indefinições de Carrera
Rui Malheiro
çHabitualmente fiel a uma organização entre o 4x2x3x1 e o 4x3x3, Massimo Carrera, antigo adjunto de Conte na Juventus e na seleção italiana, já recorreu ao 3x4x2x1, partindo quase sempre de um 5x4x1 em fase defensiva, o que será uma possibilidade diante do Sp. Braga. Algo que poderá levar à titularidade do central Hnid – Nedelcearu é alternativa –, em detrimento de um dos elementos – Tankovic ou Livaja – de ligação entre o meio-campo e o ataque.
Com debilidades no processo defensivo, tanto em organização como em transição, que se fazem sentir principalmente na defesa do espaço exterior, o AEK também tende, em algumas situações, a mostrar fragilidades na proteção das entrelinhas no corredor central, o que se pode adensar ante um rival com as características dos bracarenses, e na defesa de bolas paradas laterais, fruto de uma opção excessiva por referências individuais.
Do ponto de vista ofensivo, o AEK tende, em ataque posicional, a perscrutar o jogo exterior e os cruzamentos para a área em busca do ataque à primeira e à segunda bola, mas que se revela mais contundente em ataques rápidos e contra-ataques, sempre com Ansarifard como referência no ataque à profundidade. Será também necessária uma grande atenção às bolas paradas, já que Mantalos é um especialista na execução desse tipo de lance.
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