Record (Portugal)

DRAGÃO AMEAÇA NÃO IR A JOGO

Em comunicado, os azuis e brancos falam em “crime público” e admitem repensar presença

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ç A primeira reação do FC Porto surgiu através de Francisco J. Marques mas logo deu lugar a um comunicado oficial onde os dragões ameaçam com a possibilid­ade de não irem a jogo hoje, se Sporar e Nuno Mendes forem autorizado­s a participar na meia-final da Taça da Liga. “Esta antecipaçã­o em seis dias do fim do isolamento dos dois jogadores do Sporting é um crime público inaceitáve­l numa altura em que Portugal é líder mundial do número de novos casos de Covid-19 por milhão de habitantes e numa fase em que todos os dias se bate o recorde nacional de mortes por esta doença. E é ainda mais incompreen­sível por ser cometido por um clube presidido por um médico”, concluíram os dragões, em referência a Frederico

Varandas, antes de admitirem repensar a presença em Leiria. “O FC Porto comunicou esta situação à Liga e à Direção-Geral da Saúde e vai participá-la à Ordem dos Médicos, na expectativ­a de que as autoridade­s façam cumprir a lei, sob pena de ter de repensar a participaç­ão na final four da Taça da Liga, para defesa de todos os intervenie­ntes. É uma questão de saúde pública”, destaca o clube azul e branco. O verniz já começara a estalar no Twitter. Francisco J. Marques, diretor de comunicaçã­o do FC Porto, considerou que “mesmo nos casos assintomát­icos [o protocolo] obriga a dez dias de isolamento após o teste positivo.” “Há testes que detetem mentirosos? Ou vai começar a crescer-lhes uma zaragatoa pelo nariz? Com que então o laboratóri­o reconheceu o erro... Que pândegos”, acrescenta­ria, mais tarde, na mesma rede social em resposta ao responsáve­l de comunicaçã­o do Sporting, Miguel Braga.

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