2 MIL DIAS DE PROENÇA
Líder do organismo desde julho de 2015, alcançou várias metas mas também viveu dias complicados
ç Pedro Proença completa hoje 2 mil dias na presidência da Liga Portugal e, apesar de já ter atingido várias das metas propostas antes de tomar posse, a 30 de julho de 2015, ainda ambiciona outras. A internacionalização da marca, a centralização dos direitos televisivos, a distribuição das apostas desportivas, a revisão dos encargos com os seguros ou a diminuição da carga fiscal são alguns dos pontos que a direção da Liga Portugal considera essenciais para tornar o futebol português mais competitivo.
Nos últimos cinco anos e meio, Pedro Proença conseguiu, por exemplo, a reestruturação da dívida, com o saneamento de um capital próprio negativo – que era de 5 milhões de euros –, e aumentou a exigência no cumprimento dos pressupostos financeiros para a inscrição das equipas nas provas profissionais. A despromoção de V. Setúbal e Aves, no final da época 2019/20, é exemplo disso. As receita relacionadas com os direitos televisivos também aumentaram quase para o triplo e a ‘revigoração’ da Allianz Cup, com o novo formato, é uma das obras de que Pedro Proença mais se orgulha. Mas, nestes mandatos, o líder da Liga Portugal também já enfrentou momentos atribulados e o último, em maio, depois de ter enviado uma carta a Marcelo Rebelo de Sousa a pedir ajuda para convencer os detentores dos direitos de transmissão dos jogos a fazerem-no em sinal aberto, provocou uma guerra aberta com os clubes.
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