Record (Portugal)

NÃO SE CAÇAM LEÕES COM PÓLVORA SECA

PRIMEIRO NULO DO ESTORIL EM CASA Sp. Covilhã, só com 13 jogadores na Amoreira, defendeu bem e mereceu o ponto conquistad­o

- MIGUEL AMARO

O líder Estoril não foi além de um nulo na receção ao Sp. Covilhã e desperdiço­u a hipótese de ampliar a vantagem para a Académica, além de ter visto o Feirense (3º) reduzir a distância para sete pontos. Foi o primeiro jogo esta época em que os canarinhos não marcaram em casa. O Sp. Covilhã, só com 13 jogadores disponívei­s devido a um surto de Covid-19, entrou na Amoreira com a lição bem estudada. Com os dois atacantes atrapalhou o início de construção do Estoril e com os restantes oito a formarem duas linhas próximas, quando a equipa não tinha bola, manteve segura a baliza de Léo Navacchio. Nas várias vezes em que a bola chegou perto, o guardião esteve bem, com destaque para uma grande parada a remate de João Carlos (38’). De resto, os leões da Serra atacaram quando viram alguma brecha e João Cardoso chegou a assustar (41’). Na segunda parte foi mais gritante o domínio territoria­l do Estoril mas o problema, para Bruno Pinheiro, foi esse: o domínio foi só territoria­l. De resto, o Sp. Covilhã teve a situação quase sempre controlada. O Estoril teve 72 por cento de posse de bola e fez 20 remates – alguns deles com baliza aberta –, prova de que as estatístic­as não ganham jogos. Nota alta para os 12 leões da Serra, que mereceram ser felizes.

No final, Nuno Capucho esclareceu um rumor: “Não foi o Estoril que se recusou a adiar o jogo. Creio que foi a Liga, pela transmissã­o televisiva.”

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NO FINAL, CAPUCHO ESCLARECEU QUE O ESTORIL NÃO RECUSOU ADIAR O JOGO, FOI A LIGA POR CAUSA DA TRANSMISSíO

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SUADO. Sp. Covilhã conseguiu um empate num jogo em que Capucho contou apenas com dois jogadores no banco

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