NÃO SE CAÇAM LEÕES COM PÓLVORA SECA
PRIMEIRO NULO DO ESTORIL EM CASA Sp. Covilhã, só com 13 jogadores na Amoreira, defendeu bem e mereceu o ponto conquistado
O líder Estoril não foi além de um nulo na receção ao Sp. Covilhã e desperdiçou a hipótese de ampliar a vantagem para a Académica, além de ter visto o Feirense (3º) reduzir a distância para sete pontos. Foi o primeiro jogo esta época em que os canarinhos não marcaram em casa. O Sp. Covilhã, só com 13 jogadores disponíveis devido a um surto de Covid-19, entrou na Amoreira com a lição bem estudada. Com os dois atacantes atrapalhou o início de construção do Estoril e com os restantes oito a formarem duas linhas próximas, quando a equipa não tinha bola, manteve segura a baliza de Léo Navacchio. Nas várias vezes em que a bola chegou perto, o guardião esteve bem, com destaque para uma grande parada a remate de João Carlos (38’). De resto, os leões da Serra atacaram quando viram alguma brecha e João Cardoso chegou a assustar (41’). Na segunda parte foi mais gritante o domínio territorial do Estoril mas o problema, para Bruno Pinheiro, foi esse: o domínio foi só territorial. De resto, o Sp. Covilhã teve a situação quase sempre controlada. O Estoril teve 72 por cento de posse de bola e fez 20 remates – alguns deles com baliza aberta –, prova de que as estatísticas não ganham jogos. Nota alta para os 12 leões da Serra, que mereceram ser felizes.
No final, Nuno Capucho esclareceu um rumor: “Não foi o Estoril que se recusou a adiar o jogo. Creio que foi a Liga, pela transmissão televisiva.”
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NO FINAL, CAPUCHO ESCLARECEU QUE O ESTORIL NÃO RECUSOU ADIAR O JOGO, FOI A LIGA POR CAUSA DA TRANSMISSÃO