COM MAGIA DE QUARESMA
V. GUIMARÃES 3-1 NACIONAL
ç Ainda está na memória de todos o dia em que Ricardo Quaresma foi apresentado como reforço do Vitória, num vídeo em que o camisola 10, em pleno Paço dos Duques, era tratado como um verdadeiro rei. Ora, 167 dias depois disso, eis que assistimos no D. Afonso Henriques a uma exibição digna de realeza do Harry Potter, com truques, fantasias e... a trivela que já reconhecemos como sua. Foi Qua
GORRÉ ABRIU CONTAGEM COM UM GRANDE GOLO, MAS A NOITE ERA DO MUSTANG, QUE VOLTOU A MARCAR COM A ‘SUA’ TRIVELA
HOMEM DO JOGO
Que não nos falte nada: trivelas, cruzamentos de letra, túneis e mais uma série de truques bem ao jeito de QUARESMA. Jogaço!
resma em todo o seu esplendor, foi Quaresma acima de todos. E o Nacional, apesar de nobre, foi curto para tanta magia.
A noite do Mustang, contudo, até começou por ser de Gorré, que, aos 16 minutos, aproveitou um mau passe de Mensah para atirar a contar (e com muita força). O Vitória, sem competir há 12 dias, não acusou o golpe e precisou de pouco tempo para reequilibrar a balança do resultado: a tal trivela de Quaresma (22’) veio em boa altura e trouxe tranquilidade à equipa de João Henriques. Ainda assim, até ao intervalo, os lances de perigo foram escassos.
A segunda parte iniciou-se com outro craque dos minhotos em evidência. Edwards, apagado até então, cruzou com força e obrigou Daniel Guimarães a uma defesa de recurso, com Lucas Kal a ser apanhado a dormir por um lesto e letal Estupiñán. Estava consumada a cambalhota. Mas podia ter ficado tudo igual nove minutos depois, não fosse o gigante Varela surgir à frente de
Camacho. E quem não marca... sofre. Assim foi. Novo centro de Edwards e novo azar de Lucas Kal, que desviou para a própria baliza. Até ao fim, mais truques de Quaresma, mais defesas de Varela e nem mais um golo.
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