AMEAÇA A QUEM QUER SUPERLIGA
Clubes e jogadores que participassem na prova seriam banidos de todas as competições mundiais
Há neste momento 11 clubes, alguns dos maiores emblemas dos cinco principais campeonatos do Velho Continente, a trabalhar na criação de uma Superliga Europeia, que seria composta por 16 equipas e que competiria diretamente com a Liga dos Campeões. Mas quem está favor desta nova competição terá de pensar duas vezes. A FIFA garante que teria mão pesada para quem nela participasse.
“À luz da recente especulação sobre a criação de uma ‘Superliga’ fechada para alguns clubes europeus, a FIFA e as seis confederações voltam a reiterar e reforçar com veemência que tal competição não seria reconhecida pela FIFA ou pela respetiva confederação [UEFA]. Como consequência, qualquer clube ou jogador envolvido na competição seria proibido de participar em qualquer prova organizada pela FIFA ou pela respetiva confederação”, pode ler-se no comunicado emitido pelo organismo que tutela o futebol mundial, assinado pelo presidente Gianni Infantino e pelos líderes das seis confederações, incluindo Aleksander Ceferin.
Logo a partir do momento em que se começou a falar da possibilidade de existir uma Superliga Europeia, várias foram as vozes críticas a surgir de imediato. Uma delas foi a do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes. “A hipótese de uma espécie de Superliga Europeia merece o meu total desacordo e repúdio. Discordo, porque ela viola todos os princípios de mérito desportivo. Pelo que se sabe, seria uma espécie de clube, autoproclamado, de privilegiados”, afirmou em novembro de 2020.
“TAL COMPETIÇÃO NÃO SERIA RECONHECIDA PELA FIFA NEM PELA UEFA”, GARANTE O PRESIDENTE INFANTINO
Euro pode ser num só país
Karl-Heinz Rummenigge, CEO do Bayern Munique, revelou que o Euro’2020 pode realizar-se num só país. “Sei que o presidente Ceferin, que é muito cuidadoso com o coronavírus, está a pensar se não faria mais sentido jogar o torneio num só país”, disse ao jornal ‘Muenchner Merkur’.
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