Regime de exceção mas nos deveres
plementação do conceito da bolha. Foram identificadas as razões das transmissões e foram adotadas medidas muito criteriosas. Continuamos a dar o exemplo de responsabilidade e cidadania. Temos um protocolo de atuação que praticamente garante a segurança a 100 por cento de todos os intervenientes. Temos uma situação que nos permite dizer que não há risco de transmissão através da chamada ‘bolha limpa’”, detalhou, em declarações à Antena 1.
Além de explicar que “foram retomados, e até incentivados, todos os mecanismos que permitiram a retoma na época passada, nas dez últimas jornadas”, Filipe Froes ainda sublinhou a forma como os infetados acabam por ser afastados da bolha para a manter limpa. “Esses jogadores estão sujeitos à mesma abordagem que é feita pelas autoridades de saúde noutros casos. Eles não entram dentro da bolha limpa e vão cumprir um período de isolamento, como todas as outras pessoas”, rematou.
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Com o papel do chamado desporto-rei na sociedade, especialmente durante uma pandemia, em cima da mesa, Filipe Froes garante que há ainda mais responsabilidade. E não tratamento diferenciado. “O futebol não tem regime de exceção em termos de direitos. Tem o regime de exceção em termos de deveres. Serve de exemplo em termos de cidadania e de responsabilidade individual e coletiva por todos nós”, referiu o pneumologista.