Record (Portugal)

VENHA A FRANÇA!

VITÓRIA AMANHÃ FRENTE AOS GAULESES GARANTE PRESENÇA NOS QUARTOS-DE-FINAL

- ALEXANDRE REIS

ç Portugal somou ontem a sua terceira vitória em quatro jogos no Mundial do Egito, ao bater (33-29) a Suíça na 2ª jornada da Main Round 3, disputada em Gizé. O triunfo deixa Portugal à porta dos quartos-de-final, mas a ter de vencer a França amanhã, numa partida que será de tudo ou nada, no caso da Noruega bater a Argélia – se perder bastará um empate aos lusitanos frente aos gauleses. A dependerem apenas de si próprios, os Heróis do Mar poderão somar 8 pontos, que garantem, pelo menos, o 2º lugar da qualificaç­ão, pois no caso de empate pontual com gauleses e nórdicos, as quinas eliminarão uma das equipas. Se Portugal ganhar à França por três golos de diferença será, ainda, o vencedor da série. Se vencer por sete golos, mandará para casa Les Experts – a seleção de mais sucesso na história com seis títulos mundiais, três europeus e dois olímpicos –, um cenário pouco provável que deixa os vice-campeões mundiais na expectativ­a.

Numa partida de grande intensidad­e atacante, Portugal confirmou o favoritism­o frente à turma helvética, que tinha sido repescada à ultima hora por desistênci­a dos EUA (surto de Covid-19), mas a fazer bons jogos. Numa partida taco a taco, a Seleção esteve sempre por cima, pese a boa eficácia (70 contra 64%) da Suíça, que teve no central Andy Schmid (11 golos) o MVP da partida. Mas apesar da boa pontaria do trunfo helvético, Portugal conseguiu criar golos fáceis e aproveitar os poucos erros do adversário, que, no entanto, cometeu um maior número de falhas técnicas, bem aproveitad­as pelo contra-ataque luso. A vantagem ao intervalo (17-15) traduzia o constante domínio de Portugal, mas sem nunca se distanciar por mais de três golos. Com o decorrer da segunda parte, a Suíça apostou tudo e passou a atacar no sistema de sete contra seis, causando alguns problemas à defesa lusitana, mas Paulo Pereira lançou o guarda-redes Humberto Gomes (6 defesas e 29%), que mais uma vez deu segurança à muralha defensiva, onde o incansável Victor Iturriza brilhou e sempre a acompanhar o ataque, onde aproveitou a boa circulação de bola para anotar sete golos e cotar-se como o goleador lusitano. Sempre na frente, Portugal viu-se apertado quando opositor se aproximou no marcador (30-29, aos 54 minutos) e ameaçou o empate, mas foi então que a defesa se solidifico­u, contrariou a superiorid­ade numérica do adversário e cimentou a vantagem com uma boa ponta final. Fábio Magalhães (6 golos) também brilhou no ataque, bem secundado por André Gomes, Miguel Martins, Diogo Branquinho e António Areia, todos com três.

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HERÓIS DO MAR DEPENDEM APENAS DE SI PRÓPRIOS PARA SE APURAREM E ATÉ PODEM SER PRIMEIROS NA MAIN ROUND 3

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