Record (Portugal)

GOLEADOR IMPROVÁVEL

- JOSÉ ANGÉLICO

ç Antes da final de ontem, Pedro Porro apenas tinha marcado duas vezes esta época – na goleada (4-0) ao Tondela e no empate (2-2) em Famalicão, ambos para o campeonato – mas acabou por ser o homem-golo da noite, oferecendo ao Sporting a Allianz Cup. O jovem lateral espanhol, de 21 anos, tornou-se um dos raros defesas – embora com funções mais ofensivas devido ao esquema de três centrais utilizado por Rúben Amorim – a marcar em finais pela turma leonina. Não se via algo assim desde a 2ª mão da Supertaça de 1995/96, quando o central marroquino Naybet fez um dos golos sportingui­stas no empate (2-2) frente ao FC Porto – os dragões venceriam depois a prova numa finalíssim­a.

O canto de Morais

No entanto, para encontrar um golo decisivo que valeu um troféu ao Sporting é preciso recuar bastante mais no tempo, até 1964. Tratou-se de um ano memorável para os leões devido ao golo de Morais, de canto direto, na finalíssim­a da Taça das Taças ganha pelo clube de Alvalade frente ao MTK Budapeste, em Antuérpia, igualmente por 1-0. E, curiosamen­te, o antigo internacio­nal português era também ele um jogador habitualme­nte utilizado como lateral-direito. Além dos referidos, os outros defesas leoninos a marcar em finais foram o montenegri­no Vujacic (numa derrota com o FC Porto, por 2-1, em 1993/94), o brasileiro Paulo Meneses (empate a um golo, também com os dragões, em 1977/78) e Lúcio Soares (goleada por 4-0 ao V. Guimarães, em 1962/63). Todos na Taça de Portugal.

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