GOLEADOR IMPROVÁVEL
ç Antes da final de ontem, Pedro Porro apenas tinha marcado duas vezes esta época – na goleada (4-0) ao Tondela e no empate (2-2) em Famalicão, ambos para o campeonato – mas acabou por ser o homem-golo da noite, oferecendo ao Sporting a Allianz Cup. O jovem lateral espanhol, de 21 anos, tornou-se um dos raros defesas – embora com funções mais ofensivas devido ao esquema de três centrais utilizado por Rúben Amorim – a marcar em finais pela turma leonina. Não se via algo assim desde a 2ª mão da Supertaça de 1995/96, quando o central marroquino Naybet fez um dos golos sportinguistas no empate (2-2) frente ao FC Porto – os dragões venceriam depois a prova numa finalíssima.
O canto de Morais
No entanto, para encontrar um golo decisivo que valeu um troféu ao Sporting é preciso recuar bastante mais no tempo, até 1964. Tratou-se de um ano memorável para os leões devido ao golo de Morais, de canto direto, na finalíssima da Taça das Taças ganha pelo clube de Alvalade frente ao MTK Budapeste, em Antuérpia, igualmente por 1-0. E, curiosamente, o antigo internacional português era também ele um jogador habitualmente utilizado como lateral-direito. Além dos referidos, os outros defesas leoninos a marcar em finais foram o montenegrino Vujacic (numa derrota com o FC Porto, por 2-1, em 1993/94), o brasileiro Paulo Meneses (empate a um golo, também com os dragões, em 1977/78) e Lúcio Soares (goleada por 4-0 ao V. Guimarães, em 1962/63). Todos na Taça de Portugal.
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