“Será engraçado trazer os jogadores à terra”
Técnico sente que Taça dá “outra confiança e consolida o projeto” idealizado pelos leões
ç Rúben Amorim sabe que muitos dos jogadores leoninos conquistaram ontem o seu primeiro troféu. Nessa medida, o treinador do Sporting está expectante para ver a reação da equipa à conquista e lembra a importância do momento. “Dá-nos outra confiança e consolida o projeto. Surgiu alguma desconfiança após a eliminação da Taça de Portugal e o empate frente ao Rio Ave mas não íamos mudar, ganhássemos ou perdêssemos a Taça da Liga. Estamos a arriscar, com um grupo jovem que vai sofrer muito. Temos já um jogo importante no Bessa e há que saber saber festejar. Temos de olhar para o campeonato e será engraçado trazer os jogadores à terra”, salientou o técnico, à Sport TV.
O treinador já venceu esta prova pelo Sp. Braga e, como jogador, pelo Benfica, mas a conquista deste ano teve um sabor especial, “pela juventude do grupo e pelo momento difícil que o clube atravessava” quando chegou. “No final da época passada, houve uma remodelação, que foi uma aposta arriscada”, frisou. A inexperiência da equipa foi mesmo um tema em voga nesta
“NÃO QUERO SER UM FATOR DE INSTABILIDADE”, AFIRMOU O TREINADOR SOBRE A CANDIDATURA A VENCER A LIGA
entrevista e este aparenta ser um dos motivos que tornam Amorim cauteloso na hora de falar da possível conquista da Liga. “Se temos um grupo batido, posso assumir algumas coisas, estou mais descansado. Com estes miúdos, não sei. Tenho um grupo muito jovem. E também sei em que clube estou e da pressão que ele vive. Não quero ser mais um fator de instabilidade”, sublinhou.
Numa longa entrevista, Amorim até falou de um termo que já abordou em conferências de imprensa. “A estrelinha é algo importante na nossa vida. Procuramo-la no espírito de todos. O Alex [enfermeiro] é tão importante como o Coates. Esta é a força do grupo. Somos muito assim, temos momentos em que sofremos, mas faz parte. A união é a nossa maior força”, sublinhou.
“Expulsão? Podia ser amarelo”
Rúben Amorim fez ‘mea culpa’ pelo momento em que viu o cartão vermelho, mas discorda da decisão. “Foi um jogo difícil com a expulsão dos dois treinadores. Poderia ser um amarelo. Estava tudo confuso, era um momento importante para os dois clubes. Estávamos a falar e não havia necessidade de sermos expulsos”, lamentou o técnico.
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