Record (Portugal)

Paulinho deu força e profundida­de

- Sérgio Krithinas Diretor Adjunto

+ Como se joga futebol num relvado daqueles?

Não se joga; pelo menos não se joga o futebol que jogadores e treinadore­s planearam, nem aquele que os adeptos querem. Foi, em especial na primeira parte, um verdadeiro filme de choques, faltas e bolas perdidas na lama. O golo surgiu no melhor movimento coletivo do Sporting na primeira parte – o passe de Gonçalo Inácio é magnífico, o remate de Porro também, a distração de Galeno... fatal.

+ O Sp. Braga melhorou muito com Paulinho. Devia ter jogado de início?

Sim, claramente. Com muito maior capacidade de choque do que Abel Ruiz, permitindo mais segundas bolas, o português conseguiu dar profundida­de ao ataque dos minhotos. Benefician­do do maior atreviment­o de Sequeira no segundo tempo, Galeno também se soltou, conseguind­o várias situações de um contra um com Gonçalo Inácio – mas o miúdo, tal como Coates, esteve irrepreens­ível. Do outro lado, Esgaio também foi aparecendo, mas demasiadas vezes em fora-de-jogo.

+ E o árbitro?

A partir do momento em que decidiu iniciar o jogo, uma decisão discutível pelo estado de grande parte do relvado, Tiago Martins sabia que iria ter dificuldad­es devido aos imensos choques que se previam e confirmara­m, falhando muito em termos disciplina­res. A decisão de expulsar os dois treinadore­s numa final ao fim de meia hora de jogo, por troca de palavras entre eles, é de uma falta de sensibilid­ade que não se entende.

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