Record (Portugal)

“Não vai ser fácil para ninguém”

O treinador do Sporting justifica o empate com o Famalicão pela falta de eficácia revelada pela equipa, mas mostra-se confiante no trabalho desenvolvi­do. “As contas fazem-se no fim”, adverte

- JOÃO SOARES RIBEIRO

Como explica este empate?

– Começámos o jogo de uma forma precipitad­a, mas conseguimo­s estabiliza­r e fizemos o golo. Depois sofremos logo o empate e isso intranquil­izou a equipa. Na segunda parte melhorámos, criámos várias oportunida­des de golo, mas não marcámos. Agora temos de pensar no jogo com o Farense. Fomos superiores mas isto é o futebol e está animado. Vai ser divertido até ao fim.

– Com dois empates nos dois últimos jogos teme que o campeonato possa escapar das mãos do Sporting?

–Nós pensamos jogo a jogo, não pensamos no campeonato. Neste jogo tivemos muitos remates, penso que o Famalicão só teve dois, e agora vamos pensar no Farense. Não vai ser fácil para o Sporting, mas também não vai ser fácil para ninguém.

– Mas como justifica esta quebra do Sporting?

– Tem a ver com a eficácia. Há dias que com um remate marcamos, e hoje não conseguimo­s fazê-lo. Há uma semana por dois centímetro­s não marcámos, basta um jogador tocar mal na bola como o Jovane fez neste jogo. O campeonato pode mudar, e nós sabíamos que era possível. Estamos seguros da forma como jogamos, assim vamos ganhar, e no fim faremos as contas. Estamos a ser vítimas do sucesso que tivemos, por isso temos de relativiza­r.

“FOMOS SUPERIORES, MAS ISTO É O FUTEBOL E ESTÁ ANIMADO. VAI SER DIVERTIDO ATÉ AO FIM”

“O CAMPEONATO PODE MUDAR E NÓS SABÍAMOS QUE ERA POSSÍVEL. ESTAMOS SEGUROS DA FORMA COMO JOGAMOS, ASSIM VAMOS GANHAR. E NO FINAL FAREMOS AS CONTAS”

– Teme que os adversário­s possam aproveitar este mau momento do Sporting?

– Eu não tenho medo de nada e não vai ser fácil baterem-nos. Um empate já nos custa muito, mas igualámos a melhor série da história do Sporting, e conseguimo­s fazê-lo com uma equipa com vários juniores.

– Pode explicar as alterações no meio-campo e as substituiç­ões ao intervalo?

– Pote é um médio-centro e podemos mudar tendo em conta as caracterís­ticas dos jogadores.

Esta é claramente a posição dele, não faz tantos golos mas diverte-se mais. Já o jogo do Palhinha acabou na primeira jogada pois ficou condiciona­do após o amarelo e começou a jogar com pezinhos de lã. O Feddal teve uma semana difícil, mas é um leão que quer sempre jogar.

– Pode explicar a saída do João Mário?

– Nem sempre saem por estarem a jogar mal. Tentámos coisas diferentes com o Jovane.

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