Record (Portugal)

“Não é para gerir, a este nível nada é definitivo”

Brasileiro rejeita dar eliminatór­ia por encerrada e aponta à concentraç­ão total

- ANTÓNIO CARLOS. RIO DE JANEIRO

Aos 36 anos, Thiago Silva é um dos mais experiente­s jogadores do Chelsea. O brasileiro, que passou pelos quadros do FC Porto quando jovem, sabe que os quartos-de-final da Liga dos Campeões não podem ser dados por encerrados, apesar da vantagem de 2-0 da sua equipa ao ‘intervalo’, e foi isso mesmo que deixou claro em declaraçõe­s a Record.

“O primeiro passo é não gerir, se necessário usar a vantagem. A este nível nada é definitivo. Temos que entender o desenrolar da partida e jogar com inteligênc­ia”, referiu o defesa-central, que entrou a 10 minutos do fim da partida da 1ª mão na qual, garante, ninguém ficou surpreendi­do pela boa exibição do FC Porto: “Nenhuma equipa chega a esta fase da Champions por acaso. Sabíamos que seria um grande adversário, muito bem treinado, com muita tradição e preparámo-nos para isso.” Devido à pandemia, estes ‘quartos’ estão a ser disputados em Sevilha. Ora, para o internacio­nal brasileiro a sensação de jogar em casa fica esbatida e esse é mais um dado a ter em atenção amanhã. “Seria melhor jogarmos no nosso estádio, mas entendemos as dificuldad­es. Na prática, não vejo muita diferença de uma partida para a outra. Basicament­e é um campo neutro. O que pode mudar é o comportame­nto das equipas. Temos de estar focados”, afirmou. Já sobre o desfecho da 1ª mão, pese embora o “bom jogo do FC Porto”, Thiago Silva não subscreve a ideia de que o Chelsea foi mais feliz do que merecia nessa partida. “Toda a gente trabalha muito para se falar em sorte.

Tem de se analisar os tipos de lances de finalizaçã­o que sucederam, porque nem sempre a equipa que mais remate é a que tem as melhores ocasiões de golos. O FC Porto foi perigoso e teve boas oportunida­des, nós tivemos um melhor aproveitam­ento e conseguimo­s construir o resultado”, disse Thiago Silva que, sobre a reentrada de Sérgio Oliveira no onze portista, admitiu que provavelme­nte “vai ter impacto ao nível da liderança” e e irá “mexer com os companheir­os”.*

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VISÃO. Rejeitou cenário de superiorid­ade portista na 1.ª mão

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