FINAL EM GRANDE É META DEFINIDA
Equipa perdeu quatro dos cinco últimos jogos mas na capital algarvia ninguém baixa os braços
O Farense melhorou de produção com a chegada de Jorge Costa (0,90 pontos por jogo, contra 0,80 do antecessor, Sérgio Vieira) mas não o suficiente para sair dos lugares de despromoção: a equipa estava em último lugar, a dois pontos do 13º lugar e com um jogo a menos, aquando da chicotada, e agora é penúltima, a três pontos da zona de permanência.
Um ciclo de quatro derrotas nos últimos cinco jogos veio deixar a formação da capital algarvia mais longe do objetivo mas
MENSAGENS DE CONFIANÇA E DE ESPERANÇA TRANSMITIDAS PELOS RESPONSÁVEIS ALGARVIOS PARA O BALNEÁRIO
em Faro fala-se em unir forças, e não em desistência ou em baixar os braços, nos oito jogos que restam até final do campeonato, que serão autênticas finais. A mensagem chegada ao grupo, transmitida pelos responsáveis diretivos e pela equipa técnica liderada por Jorge Costa, passa por duas expressões reveladoras de confiança: “É possível e somos capazes”, ouviram os jogadores depois da dececionante derrota no reduto do Marítimo, num importante duelo entre adversários diretos na luta pela fuga à descida.
Os bons desempenhos do Farense diante do Sp. Braga e na primeira parte do encontro com o Marítimo, embora sem tradução nos resultados, constituem um indicador da capacidade do conjunto, que precisa, contudo, de melhorar a eficácia.
Só com uma média superior a um ponto por jogo nas oito partidas que restam o Farense poderá garantir a permanência. E o calendário reserva obstáculos bem duros, a começar pelo líder do campeonato, o Sporting, no Estádio São Luís, na sexta-feira. E ainda há um duelo com o FC Porto, na penúltima jornada. *