Record (Portugal)

GOLEADA ABRE PORTAS DA EUROPA

Erros defensivos traem, de novo, os madeirense­s que não evitaram a oitava derrota consecutiv­a

- CRÓNICA DE GONÇALO VASCONCELO­S

LATA: Não está fácil a tarefa do técnico do Nacional. Na estreia tinha perdido em casa (1-5) com o Portimonen­se, e ontem foi goleado pelo mesmo resultado pelo Santa Clara e o clube mantém-se no último lugar...

SANTA CLARA APLICA NOVA CHAPA 5 AO NACIONAL

A uma semana de visitar Guimarães, o Santa Clara igualou o Vitória no sexto lugar e vê abrirem-se novas perspetiva­s, inéditas na sua história. A conquista de uma posição europeia – que Daniel Ramos alcançou na sua passagem pelo Marítimo – parece um sonho realizável se mostrar os mesmos argumentos de ontem, pois goleou sem apelo nem agravo um aflito Nacional. No segundo jogo no comando

DUAS EQUIPAS EM MOMENTOS ANÍMICOS BEM DISTINTOS REFLETIRAM ESSE ESTADO DE ESPÍRITO NO RELVADO

dos alvinegros, Manuel Machado voltou a sofrer cinco golos. Pese embora ter feito uma autêntica revolução no onze, mudando seis peças em relação à última jornada, os problemas foram os mesmos, sobretudo a nível defensivo, o que inviabiliz­ou uma reação que chegou a ser interessan­te na segunda parte. Cedo o Santa Clara, bem mais seguro e confiante, impôs o seu futebol mais fluído e chegou a uma confortáve­l vantagem de dois golos, logo a abrir através de

Villanueva (a passe do outro central, Fábio Cardoso) e depois por Rui Costa, perante um Nacional perdido, sem bola nem ideias, tal a incapacida­de de criar situações de perigo. Machado mudou duas peças ao intervalo, na esperança de evitar a oitava derrota seguida, mas, logo no arranque, a defesa voltou a adormecer e Rui Costa bisou sem dificuldad­e. Os madeirense­s melhoraram na segunda parte, ainda desperdiça­ram um penálti (muito denunciado) por Róchez e reduziram por Rui Correia. Mas ficaram-se por aí. O Santa Clara não se desposicio­nou, foi gerindo e na reta final, perante a pior defesa da Liga, deu a derradeira estocada por Carlos Jr, que ainda ganhou um penálti e permitiu a Ukra o 5-1 . *

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DECISIVO. Rui Costa bateu António Filipe por duas vezes
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