Record (Portugal)

LUÍS MAGALHÃES

Triunfo sobre o Imortal permite ao Sporting levantar a Taça pelo segundo ano consecutiv­o

- DIOGO MATOS

OURO: A história é feita de títulos e o técnico do Sporting conquistou mais uma Taça de Portugal de basquetebo­l, tal como tinha acontecido na época passada, diante um Imortal que jogou nos limites...

çO Sporting conquistou a Taça de Portugal pelo segundo ano consecutiv­o, isto depois de ter batido o Imortal por 83-59 na final que se disputou em Matosinhos. Com este triunfo, os leões conquistar­am o troféu pela sétima vez na sua história: a última vez que os leões haviam vencido a prova dois anos seguidos tinha sido há 45 anos.

Apesar de ter terminado a tarde a festejar, o conjunto de Luís Magalhães passou por fases de algum aperto no primeiro período. Dando sequência àquilo que tem vindo a fazer ao longo da temporada, onde tem sido a maior surpresa do basquetebo­l nacional, o Imortal entrou em campo disposto a dar luta e o parcial de sete pontos sem resposta foi prova disso mesmo. Depois deste impacto inicial, a formação verde e branca reorganizo­u-se e, benefician­do da entrada em campo de um inspiradís­simo Shakir Smith (com 24 pontos, 3 ressaltos, 4 assistênci­as e 3 roubos de bola foi considerad­o o MVP da final), foi crescendo. Aliás, foi no segundo parcial que o Sporting conseguiu abrir uma diferença no marcador que lhe permitiu gerir a partida de uma forma relativame­nte tranquila daí para a frente. Dessa forma, o intervalo chegou com os leões na frente por 44-32. Luís Modesto, técnico do Imortal, tinha dito antes do jogo que a sua equipa ia discutir o duelo mesmo com todas as baixas. No entanto, a verdade é que as lesões de Jalen Jenkins e Tyere Marshall foram golpes demasiado duros nas aspirações dos algarvios. Com menor capacidade de rotação, a turma de Albufeira acabou por acusar desgaste físico e a diferença no marcador acabou por se evidenciar. A fase final do quarto período serviu para os treinadore­s darem minutos aos atletas pouco utilizados, tendo o Sporting fechado o triunfo em 83-59, num duelo em que voltou a não contar com os lesionados Micah Downs, Pedro Catarino e Cândido Sá.

Reações

Figura de destaque no triunfo leonino, Shakir Smith não escondeu a sua satisfação após levantar o troféu. “Seguimos o plano de jogo e acabámos por ser bem-sucedidos. Tem sido um ano longo, mas tínhamos um sonho e trabalhámo­s para o alcançar. Não houve um segredo, foi apenas resultado do nosso trabalho”, disse o norte-americano. No lado do Imortal, António Monteiro frisou que a questão física teve um peso muito grande: “No quarto período as pernas não se aguentaram e o Sporting aproveitou para alargar o resultado. Não conseguimo­s acompanhar o ritmo deles na parte final do jogo.”

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SUCESSO. Leões voltam a erguer o troféu da Taça de Portugal

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