MP ‘afasta’ leões e André Geraldes
O despacho de arquivamento do processo Cashball conclui que não houve indícios de crime por parte do Sporting e da SAD, pelo que ilibou o clube e o seu ex-diretor geral, André Geraldes. No documento a que Record teve acesso, o Departamento de Investigação e Ação Penal aponta a “insuficiência de indícios que conduzam à imputação ao Sporting ou à SAD de crimes de corrupção ativa”, pois não estabelece qualquer ligação entre os três arguidos - o denunciante Paulo Silva, o empresário João Gonçalves e o ex-funcionário dos leões Gonçalo Rodrigues, que segundo o ‘Correio da Manhã’ são acusados de 14 crimes de corrupção ativa a árbitros de andebol - e o clube leonino. “Sobressai um vazio probatório quanto à heterodeterminação do comportamento que se imputará ao arguido Gonçalo Rodrigues, fora do acordo estabelecido com os arguidos João Gonçalves e Paulo Silva, concretamente o envolvimento de responsáveis de direito ou de facto da Sporting SAD”, refere o Ministério Público. “A justiça foi reposta. Existem pessoas que rezavam para que não fosse esta a decisão. Tenho provas, mas por aqui me fico... para já”, referiu a Record André Geraldes, atual presidente da SAD do E. Amadora. Refira-se que o Sporting vai requerer constituição como assistente no processo. “Queremos seguir o processo para responsabilizar quem tiver de ser responsabilizado”, frisou Miguel Braga, na Sporting TV.
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