Record (Portugal)

LOS ANGELES’2028 EM PERSPETIVA

Károly Henczi, presidente da Federação, acredita que esta modalidade vai ser olímpica

- PEDRO FILIPE PINTO

Károly Henczi chegou a Portugal em 2016 e pode ainda não entender todas as expressões populares, mas entende muito de teqball, modalidade que ‘trouxe’ da Hungria para tentar implementa­r no nosso país. Em 5 anos, os passos foram firmes e a prova disso é a qualificaç­ão de atletas para o Campeonato do Mundo e um circuito nacional com várias etapas. Será que em 2016 Károly esperava conseguir tanto em tão pouco tempo? “Sim, porque implementa­r uma competição nacional de teqball

“TEMOS O RECONHECIM­ENTO DE VÁRIAS ORGANIZAÇÕ­ES INTERNACIO­NAIS E, POR ISSO, ACREDITAMO­S”, FRISA O LÍDER

ao estilo do que se tem no futebol sempre foi o meu objetivo. O circuito começou no ano passado e estão a aparecer cada vez mais clubes e atletas. Estamos em 16 distritos e nas duas regiões autónomas, com 75 equipas e cerca de 200 jogadores”, começou por dizer. Contudo, o húngaro não pensa pequeno. Quando foi desafiado a olhar para o futuro e ‘prever’ os próximos 10 anos, apontou logo a mira aos Jogos Olímpicos de Los Angeles. “Temos o alvo de estar nos Jogos de 2020. Este, como está claro, é um objetivo que não é só meu, porque temos o reconhecim­ento de várias organizaçõ­es internacio­nais e, por isso, temos a confiança de que esta poderá vir a ser uma modalidade olímpica brevemente”, frisou, não se ficando por aqui, isto porque, se os Jogos Olímpicos vierem mesmo a acolher o teqball, o objetivo é claro: “Espero que continuemo­s a formar mais atletas com qualidade. Temos Mundiais todos os anos e, na eventualid­ade de irmos às olimpíadas, espero que Portugal consiga chegar às medalhas. Há muito talento. Este objetivo não é algo que seja impossível de atingir.”

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FOCO. Húngaro aponta a metas bastante ambiciosas

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