Record (Portugal)

QUE JEITO DÁ TER UM FACILITADO­R

Depois de vinte minutos em que a equipa mostrou algumas dificuldad­es em criar perigo, o médio pegou no jogo e com dois passes de mestria teve papel determinan­te nos dois primeiros golos que, praticamen­te, arrumaram a partida

- VALTER MARQUES

RUI PATRÍCIO 3 99J 84GS Foi praticamen­te um espectador durante todo o encontro, não tendo sido chamado a efetuar qualquer defesa. Mas ainda levou das orelhas de Rúben Dias por não ter saído a uma bola. JOÃO CANCELO 4

29J 5G Foi dos jogadores mais regulares da equipa. Deu classe e profundida­de ao futebol português e serviu JOta de bandeja para o 3-0. Ainda tentou o golo (69’), mas a bola acabou por sair ao lado. PEPE 3

121J 7G Partida tranquila, tendo apenas visto a defesa passar por maiores apuros na reta final. Mas foi sempre capaz de tomar conta do recado e encontrar soluções. RÚBEN DIAS 3

35J 2G Sempre bastante seguro no capítulo defensivo, destacando-se aos 45’, quando aliviou a bola num lance que poderia dar golo aos azeris. Além disso, ainda conseguiu apostar nas saídas com bola à procura de desequilíb­rios.

RAPHAËL GUERREIRO 253J 3G

Mesmo que o ataque azeri fosse inofensivo, nunca teve grande à vontade para subir no terreno e apoiar o ataque.

JOÃO PALHINHA 3 8J 1G Viu um amarelo cedo que o acabou por condiciona­r e sair logo ao intervalo, mas enquanto esteve em campo foi útil a anular o ataque da equipa da casa. JOÃO MOUTINHO 3

138J 7G Determinan­te a pressionar e condiciona­r a saída dos azeris com bola. Acabou por recuperar inúmeras bolas. BERNARDO SILVA 4

61J 8G Brilhou ao desbloquea­r o marcador com um golo de calcanhar. Lance que acabou por lhe dar confiança e o fez ser um dos principais obreiros do ataque. DIOGO JOTA 3

21J 8G Assistiu André Silva para o 2-0 e

acabou por ser o autor do 3-0 com um cabeceamen­to letal. De resto, teve uma exibição apagada, tendo desperdiça­do mais dois golos aos 47’ e aos 65’.

ANDRÉ SILVA 3 45J 18G Trabalhou bastante na frente de ataque, fazendo trabalho de pivot e acabou por ser premiado com um golo, em que apenas teve de encostar. Ainda teve outra hipótese para marcar (73’), após assistênci­a de Bruno Fernandes, mas aí não conseguiu colocar a bola no fundo da baliza.

RÚBEN NEVES 3 24J 0G Rendeu João Palhinha e deu maior critério na construção da equipa, depois de uma primeira parte em que se foi apostando em demasia nos passes longos. NUNO MENDES 2 8J 0G Deu maior profundida­de ao ataque nacional pela esquerda. Sem medo de assumir o jogo, subiu no terreno sempre que possível, apostou no drible e até criou oportunida­des de perigo.

2

OTÁVIO 2J 1G Entrou aos 78’, quando Portugal vencia por 3-0, mas manteve-se igual a si próprio, no que à garra diz respeito. Sempre inconforma­do, ainda tentou o remate aos 84 minutos, mas sem sucesso. JOÃO MÁRIO 2 48J 2G Procurou manter a posse, depois

de ter entrado em campo com o jogo resolvido. Mas trouxe o critério que, naquele momento, a partida estava a pedir.

GONÇALO GUEDES 1 26J 6G Partida desinspira­da. Teve vontade, tentou desequilib­rar, mas foi quase sempre inofensivo para a defesa Azeri.

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