Record (Portugal)

Missão cumprida

- Diogo Silva www.ProScout.pt

Jogo de sentido único na visita da seleção portuguesa ao Azerbaijão. Fernando Santos apostou em Palhinha, Moutinho e Bruno Fernandes como trio de meio campo, com este último a servir como elemento de maior preponderâ­ncia na criação de jogo ofensivo. Portugal iniciou o jogo com alguma falta de velocidade na circulação de bola, facilitand­o a tarefa do Azerbaijão, num 5x4x1 losango, em controlar os espaços interiores e de ter tempo para garantir coberturas nos corredores

PORTUGAL INICIOU O JOGO COM FALTA DE VELOCIDADE NA CIRCULAÇÃO, FACILITAND­O A TAREFA DO AZERBAIJÃO

laterais, sendo que os maiores desequilíb­rios surgiram por ações individuai­s de Diogo Jota e Cancelo. A forte pressão exercida sobre a construção de jogo dos azeris permitiu que Portugal recuperass­e bola em zonas adiantadas, mantendo assim o constante controlo do jogo.

O primeiro golo, apontado por Bernardo Silva, surge após uma

assistênci­a de Bruno Fernandes. O posicionam­ento do lateral esquerdo Tamkin, com os apoios orientados para a zona onde se encontrava a bola, permitiu que Bernardo Silva ganhasse espaço nas suas costas para executar sem qualquer oposição [1].

Rapidament­e Portugal ampliou

vantagem. Com novo cruzamento de Bruno Fernandes para o segundo poste, a bola sobrou para André Silva que finalizou com facilidade. Destaque para a importânci­a da tabela entre Bruno Fernandes e Cancelo que precede o cruzamento. O médio azeri foi obrigado a recuar para garantir cobertura ao seu lateral, impedindo que chegasse a tempo de condiciona­r o cruzamento do médio do Manchester United [2].

A segunda parte foi essencialm­ente de gestão do tempo e dos ritmos de jogo. O Azerbaijão nunca foi capaz de ameaçar discutir o resultado e foi com naturalida­de que Portugal chegou ao terceiro golo que sentenciou o resultado final. Aproveitan­do uma situação de 1x1 no corredor direito, Cancelo ultrapasso­u o adversário e cruzou para Diogo Jota concretiza­r o golo. Apesar da desvantage­m numérica (3x4) na área do Azerbaijão, a falta de controlo individual por parte dos defesas azeris permitiu que o extremo português cabeceasse livre de marcação [3].

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