FUTURO RISONHO ALIMENTA ESPERANÇA
Vasco Costa elogia o que tem sido feito e destaca crescimento entre 2019 e 2020
Em tempos de pandemia, quase todos os desportos sofreram muito. Entre os raros que conseguiram crescer está o ténis. Afinal de contas, a distância social dá uma bela ajuda, mas não é só por isso que o desporto das raquetes e da bola amarela tem espaço para evoluir em Portugal. “Em termos de federados, de 2019 para 2020, o número subiu apesar da pandemia. Foi dos poucos desportos que subiu, mas até era natural que não tivesse acontecido. Temos cerca de 20 mil federados e um rácio muito
“EM TERMOS DE FEDERADOS, O TÉNIS FOI DOS POUCOS DESPORTOS QUE SUBIU”, REVELA O DIRIGENTE
pequeno do nível de praticantes face aos filiados. Os praticantes andarão à volta dos 200 mil”, explica Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis. O dirigente é a pessoa mais habilitada para fazer um retrato da realidade do ténis nacional e esperança é a palavra de ordem. “O nível médio, nomeadamente nos escalões juvenis, tem subido bastante. Pode ver-se pelos resultados que tivemos muito recentemente com a nossa seleção nacional júnior, que foi à fase final da European Summer Cup, em que perdeu com a França, que tinha três jogadores de top 10. Perdemos com match point no par decisivo e França tinha os números dois, quatro e sete do mundo. Os nossos juniores estão no melhor nível mundial”, adiante Vasco Costa, que se mostra confiante, tendo em conta todo o panorama: “Em termos profissionais, os nossos dois melhores jogadores [Pedro Sousa e João Sousa] não estão no auge da sua forma, mas há outros. O Gastão Elias a recuperar ranking, mas também o Nuno Borges a subir. Estou bastante esperançado relativamente ao nível do ténis português para o futuro.”
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