VENDA DE BILHETES SEM RESTRIÇÕES
Dragões não vão definir critérios após falharem controlo sobre as compras já efetuadas
Sob pena de ser responsabilizado por qualquer incidente que possa surgir, eventualmente provocado por quem já adquiriu bilhete para o sector visitante do clássico de sábado, em Alvalade, o FC Porto optou por não definir um novo critério para a venda dos 700 ingressos que ontem faltavam sair – poderia, por exemplo, privilegiar os seus sócios entre os adeptos que são igualmente portadores do Cartão do Adepto (CdA).
Depois de um comunicado arrasador por parte dos Super Dragões,
BARREIROS FOI DIFERENTE
O jogo em Alvalade será o terceiro fora de casa do FC Porto nesta época e só nos Barreiros foram vendidos bilhetes para a zona especial de adeptos e para a zona de visitantes comuns.
os azuis e brancos, conforme adiantou Record na edição online, conseguiram o acesso à plataforma Blueticket para gerirem a venda de ingressos para o sector visitante, mas, também pelo facto de se manter uma comissão de 6 por cento, o que acresce 2,29 euros aos 31 euros do preço de cada bilhete, optaram por manter o processo de venda tal como estava. Antes desta abertura ter sido concedida, já tinham sido adquiridos mais de 500 bilhetes para a bancada em questão.
Em suma, os dragões não controlaram a quem foram vendidos esses ingressos e eles podem ter saído, por exemplo, para adeptos de Sporting ou Benfica, uma vez que na inscrição no CdA, qualquer pessoa poder escolher mais do que um clube ao qual se filiar, o que ameaça a segurança e o FC Porto não se quer responsabilizar por eventuais incidentes que possam acontecer, num jogo quente como é sempre o clássico entre leões e dragões.
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