RUI COSTA CHAMA AS GLÓRIAS
PRESIDENTE QUER VALORIZAR AS REFERÊNCIAS DOS ENCARNADOS PLANO É COLOCAR ANTIGOS JOGADORES NAS ÁREAS DA FORMAÇÃO, PROSPEÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO CLUBE
çRui Costa quer levar mais antigas referências do clube para o Seixal e explorar também este modelo a nível internacional. Ao que Record apurou, a ideia é valorizar estes nomes sonantes do emblema da Luz, que no seu tempo ajudaram a elevar o nome dos encarnados pelo mundo fora, aproveitando também – em algumas vertentes mais específicas – os seus conhecimentos e experiência.
No caso do Benfica Campus, o nosso jornal sabe que vários antigos jogadores do clube já têm vindo a ser contactados no sentido de integrar um futuro projeto que passa por uma maior presença no Seixal. Naturalmente, não há espaço para integrar vários elementos em equipas técnicas das equipas de formação, ‘bês’ ou sub-23, mas há algumas
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destas referências que têm, entre outros, formação como treinadores. Nesse contexto, será então feita uma avaliação sobre como poderão eventualmente ser enquadrados na estrutura de forma a tornarem-se uma mais-valia. Certo é que após uma radiografia levada a cabo pela atual estrutura diretiva das águias, conclui-se que nesta altura já existem muitos elementos qualificados mas Rui Costa considera que falta mais ‘Benfica’, isto é, os tais nomes que fizeram parte da história do clube e possam também trazer o seu contributo aos mais jovens, explicando-lhes como se escreveu parte dos pergaminhos do clube e fixando-se como modelos a seguir pelos miúdos.
No pelouro da prospeção, assim ganhe as eleições, o candidato também tem alterações projetadas. E também aqui conta com o apoio de ex-jogadores do clube que tenham deixado a sua marca. Uma das ideias mais relevantes passa por tentar rentabilizar as presenças de vários destes antigos atletas que estão espalhados um pouco por todo o Mundo, pois há antigos jogadores a viver nesta altura em África, América do Sul e até na Austrália, por exemplo. Por isso mesmo, a equipa liderada pelo agora presidente demissionário quer montar uma estrutura organizada, onde possa utilizar os contributos de cada um – principalmente daqueles que entretanto tenham garantido formação mais específica, ora de treino, ora de prospeção ou gestão no futebol – para reforçar a estrutura do ‘scouting’.
Há, por outro lado, outra vertente que há muito já vinha sendo trabalhada, mas que Rui Costa quer ver cada vez mais reforçada: estes antigos jogadores ou velhas glórias marcarão com mais frequência presença nas Casas do clube e até nas viagens, sejam elas nacionais ou além-fronteiras. O intuito é rodear cada vez mais a estrutura de figuras respeitadas e dar também mais corpo à internacionalização. Em junho último, Simão Sabrosa marcou o seu regresso ao Benfica e também já entra precisamente neste âmbito, sendo diretor de relações internacionais.*