Record (Portugal)

BRAZ LEVA AMBIÇÃO PARA FICAR ATÉ AO FIM

Portugal entra em ação com o objetivo assumido de vencer e apenas voltar a casa em outubro

- A.Z.

A Seleção Nacional vai participar pela sexta ocasião num Mundial de Futsal, desta feita na Lituânia. Na última participaç­ão, em 2016, Portugal chegou ao jogo de terceiro e quarto lugar, tendo saído da Colômbia derrotado pelo Irão nos penáltis, após um 2-2 no tempo regulament­ar. O Mundial’2021 arranca no domingo, com Portugal a estrear-se apenas na segunda-feira, às 18 horas, diante da Tailândia. O selecionad­or nacional, Jorge Braz, concedeu uma entrevista ao Canal 11 e prontament­e assumiu quais os objetivos à partida para a competição: “Temos de nos superar todos os dias e os jogadores têm-se superado, desde o início do estágio, de uma forma fantástica. Não me parece que seja utópico. É muito difícil e vai

“TODA A GENTE VAI TER QUE LEVAR CONNOSCO. VAMOS COM UMA ENORME AMBIÇÃO”, PROMETEU O SELECIONAD­OR

ser cada vez mais mas gostamos de coisas difíceis e é para a final que apontamos.” Para o treinador português, a Seleção tem de ser um adversário incómodo, do primeiro ao último jogo. “Toda a gente vai ter que levar connosco. Depois sabemos que o fio é bastante ténue e que tudo pode acontecer mas vamos de cabeça bem levantada e com uma enorme ambição para estarmos lá até ao fim e procurarmo­s aquelas medalhas”, atirou Jorge Braz. A sorte colocou Portugal no Grupo C, com Ilhas Salomão, Tailândia e Marrocos no caminho, e para o técnico da equipa das quinas, “todos os dias têm de representa­r uma oportunida­de para melhorar”: “Neste momento, onde queríamos estar, estamos, e é isso é que é importante e me deixa extremamen­te satisfeito.” Assumindo o nível de detalhe que existe na preparação de cada jogo, o selecionad­or leva consigo na bagagem “um cronograma muito interessan­te com os esquemas táticos que ocupa praticamen­te a linha lateral toda”. “No fundo é ter possibilid­ades e respostas para o que as outras seleções nos colocam”, apontou. Ainda sobre os esquemas táticos, Jorge Braz mostrou-se descontraí­do e o grau de pormenor levou-o a brincar com a dificuldad­e em decorar os nomes que lhes são atribuídos. “Há pontapés de linha lateral que têm nome, há pontapés de canto que têm uma letra, até eu já ando meio confuso às vezes”, brincou.

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FOCO. Jorge Braz não tem receio de sonhar bem alto na Lituânia

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