Record (Portugal)

Rivais unidos na memória do fatídico 11 de setembro

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20 ANOS DEPOIS DA TRAGÉDIA

Um clássico tem uma envolvênci­a especial, mas o Sporting-FC Porto de hoje carrega uma carga melancólic­a, pois joga-se a 11 de setembro, 20 anos depois dos ataques terrorista­s perpetrado­s contra as Torres Gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Duas décadas depois da tragédia que provocou quase 3 mil mortes, leões e dragões - que nesse dia preparavam, respetivam­ente, duelos com o Midtjyllan­d, na Dinamarca, na 1ª ronda da Taça UEFA, e com a Juventus, na Liga dos Campeões - não esquecem. “Estávamos em estágio, vi a tragédia em direto”, recorda Octávio Machado, então técnico dos dragões, a Record. “Inicialmen­te não me apercebi que era um atentado. Fui ao quarto do professor Rui Oliveira e perguntei-lhe: ‘O que é isto?!’ Foi quando o segundo avião embateu nas torres. Parecia um filme, mas não, era uma tragédia”, frisa, ciente de que a decisão da UEFA em adiar a partida com os italianos - jogou-se a 10 de outubro (0-0) - foi acertada. “Por vezes diz-se que o artista morre e o espetáculo tem de continuar, mas naquele caso… Foi uma agitação mundial, não existiam condições para jogar”, vinca.

Por sua vez, a comitiva do Sporting só soube do sucedido já em solo dinamarquê­s (ver apoio) e Nélson Pereira lembra o “sentimento de tristeza” generaliza­do, em especial em “alguns jogadores que visitavam com regularida­de os Estados Unidos”. “Tentámos levar esse dia com alguma normalidad­e, mas era impossível. Quando um país com aquela força se tornou naquele momento tão vulnerável deixou-nos preocupado­s”, assume o ex-guardião e dirigente leonino.

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Ex-leão Contreras lê nas páginas de ‘Record’ a notícia que não pára de chocar o Mundo

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