DRAGÕES PARTEM COMO FAVORITOS
Hegemonia prometida após duas tripletas, com conquistas do Nacional, Taça e Supertaça
Mesmo perante as vicissitudes por que passou, o FC Porto parte como favorito para a conquista do tricampeonato, depois de terminar a temporada transata com a segunda tripleta, consecutiva e inédita, ao arrecadar o Nacional, Taça e Supertaça.
Nem o adeus do falecido guarda-redes Alfredo Quintana, nem as saídas do central Miguel Martins para o Pick Szeged e do lateral esquerdo André Gomes para o Melsungen abanam a estrutura montada, desde há muitos anos, pelo diretor José Magalhães, que fez ajustes pontuais, enfraquecendo, por exemplo, o Sporting, que viu o seu capitão, Pedro Valdés, viajar até ao clube da Invicta, a acolher, também, o guarda-redes dinamarquês Sebastian Frandsen.
Nas danças do defeso, o Benfica foi o clube que mais se reforçou, pelo que as aspirações ao título também são legítimas, após entrada de Alexis Borges e do brasileiro Rogério Morais (pivôs), do esloveno Tadej Kljun e do romeno Demis Grigoras (laterais), e do alemão Jonas Kallman (ponta), que oferecem mais soluções ao treinador Chema Rodrigues. Quanto ao vice-campeão Sporting, é de onde vêm as maiores expectativas, pois renovou grande parte da equipa, construída pelo ex-treinador Rui Silva, mas que entretanto foi despedido. Seguiu-se a contratação do técnico Ricardo Costa e dos seus filhos, Martim e Francisco (oriundos do FC Porto), como golpe psicológico face à saída de Valdés, mas os leões não escapam ao estigma de serem uma equipa em construção, apesar de prometerem grande futuro. No plano teórico, a qualidade dos arqui-rivais está por cima.
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