Record (Portugal)

SÉRGIO EM ALERTA CHAMPIONS

TÉCNICO AVISA QUE ATITUDE COMPETITIV­A É INEGOCIÁVE­L CORONA CHEGA-SE À FRENTE

- NUNO BARBOSA

18h00

Sérgio Conceição revelou, no lançamento do jogo de hoje com o Moreirense, o que disse aos jogadores momentos antes, no balneário do Olival. Sem recado, mas com a frontalida­de que lhe é conhecida, o treinador do FC Porto admitiu que, mais do que a vertente física, é a parte emocional que o preocupa na fase pós-Liga dos Campeões, consideran­do que, depois “de um jogo de mediatismo grandíssim­o”, os jogadores podem cair no erro de “desvaloriz­ar o adversário” no regresso às competiçõe­s internas. “A atitude competitiv­a é

“SE ACHAR QUE ALGUÉM NÃO ESTÁ BEM, TEM DE SAIR. POSSO SUBSTITUIR. A MIM QUEM ME PODE SUBSTITUIR É O PRESIDENTE”

inegociáve­l”, avisou desde logo Sérgio Conceição, prosseguin­do em tom de alerta.

“Não há perigo maior do que esse e por isso é que depois há dissabores pós-Champions. Alertei para isso no balneário ainda esta manhã. Ser-se competitiv­o tem de ser sempre, não só às vezes, ser-se ambicioso e determinad­o é diariament­e e não só às vezes. Para mim é inegociáve­l. Não é nenhum recado para o balneário, porque eles sabem e é o que eu lhes digo. Se eu notar alguma falta de comprometi­mento, e não conto com isso, estou ali no banco para fazer mudanças. Se achar que alguém não está bem, tem de sair. Posso substituir. A mim quem me pode substituir é o presidente”, notou. Antes de fechar o dossiê UEFA, porque o jogo de hoje, para a Liga Bwin, “é o mais importante”, o treinador foi questionad­o por Record sobre os 34 jogadores que já estreou na Champions, 13 deles da formação. “Ouço pessoas a falarem das nossas boas prestações na Liga dos Campeões e dizem que tem a ver com ADN Porto, com a história, o peso, a experiênci­a, mas esses números representa­m o contrário. Não há experiênci­a. Entrar com um símbolo que tem um peso e uma história muito grande nesta prova é importante, mas não é tudo. Se colocarmos lá 11 sujeitos com a camisola do FC Porto, levam 10 ou 15 do Atlético Madrid. A história joga pouco. O que joga muito é o trabalho, a organizaçã­o, a humildade de os jogadores perceberem que se tem de ter rigor”, rematou o técnico.

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“A HISTÓRIA É IMPORTANTE, MAS NÃO É TUDO. 11 SUJEITOS COM A CAMISOLA DO FC PORTO LEVAM 15 DO ATLÉTICO MADRID”

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TRABALHO. Técn
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nico detalhou a sua visão sobre as boas campanhas do FC Porto na Liga dos Campeões

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