MAIS TRÊS PRATAS A FECHAR O MUNDIAL
Pimenta fecha Mundial de Copenhaga com a medalha de prata no K1 5000, mas queria mais
Fernando Pimenta somou ontem a sua 108ª medalha internacional, ao ser segundo no K1 5000, prova que encerrou os Mundiais de Copenhaga, que, devido à pandemia, também se disputaram em ano olímpico. O canoísta de Ponte de Lima fecha com mais uma medalha um ano exigente, onde foi bronze em Tóquio’2020, e ouro no Mundial, ambas em K1 1000. Ontem, apesar de ter conquistado a sua segunda medalha neste Mundiais, Fernando Pimenta não escondia algum desalento e explicou a razão.
“Gosto de ganhar. Trabalho para vencer. Dedico a minha vida e dia a dia em prol de vitórias, de conquistar medalhas para Portugal e para os portugueses se orgulharem ao máximo”, confessou à Lusa, depois de ter sido superado quase em cima da meta pelo húngaro Noe Balint, que completou a prova em 20.02,96 minutos, com Pimenta a somar 20.03,19. Mais distante, em terceiro, ficou o dinamarquês Mads Pedersen, com 20.13,25. “Foi uma época muito dura, muito longa e estes dois adversários preparam-se para o Mundial. Não estavam melhor preparados, mas mais frescos. Sem dúvida que a prata sabe bem, mas foram milésimos para o ouro. Cometi o erro de sprintar bastante tarde, deixei-o ganhar muito espaço”, justificou o canoísta do Benfica.
“Está feito. Agora, é ir para casa, com 108 medalhas em caixa. Se tivesse ganho, era a melhor forma de fechar a época. Mas o título de campeão do Mundo chega e sobra”, vincou.
Ser campeão olímpico
Pimenta tem duas medalhas olímpicas: bronze (Tóquio’2020 em K1 1000) e prata (Londres’2016 em K2 1000, com Emanuel Silva). E Paris’2024 é já daqui a três anos, e é lá que o canoísta português quer chegar ao mais alto patamar. “Agora, é analisar tudo o que foi feito, fazer um balanço e preparar as coisas para que em Paris’2024 ele possa cumprir o sonho de ser campeão olímpico”, destacou à Lusa o treinador do atleta, Héllio Lucas.
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