LEI DO MAIS FORTE IMPERA NO BONFIM
Méndez e Schettine construíram o triunfo na primeira parte contra Vitória sem andamento
O Vizela não sentiu dificuldades em ultrapassar o V. Setúbal e carimbou o passaporte para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal. O resultado, construído antes do intervalo com os golos de Alex Méndez e Schettine, acabou por ser lisonjeiro para os sadinos, tal foi o ascendente dos minhotos durante a primeira parte.
Com outro andamento, o Vizela, que sofreu uma contrariedade aos 12 minutos, com a lesão de Cassiano, foi superior em todos os aspetos no primeiro tempo e não deu veleidades ao Vitória. O golo de Alex Méndez, aos 27’, já depois de ter ameaçado a baliza de João Valido um par de vezes, surgiu com naturalidade. Dez minutos depois, Schettine ampliou para 2-0 ao culminar um lance coletivo em que Alex Méndez colocou a bola em Nuno Moreira e este assistiu o avançado brasileiro. Face ao ascendente dos comandados de Álvaro Pacheco, o resultado só não foi ainda mais dilatado porque João Valido fez excelentes defesas a remates de Schettine (43’) e Raphael Guzzo (44’).
Apesar de a realidade dos sadinos – que já ergueram a Taça de Portugal em três ocasiões e jogaram dez finais – ser hoje a Liga 3, o Vitória, que não contou com Miguel Lourenço, José Semedo, Mathiola e Zequinha – quarteto com experiência na 1ª Liga –, não se deu por vencido e mostrou-o na forma afoita como entrou em campo depois de regressar dos balneários.
Para tristeza dos adeptos setubalenses, as tentativas da equipa de António Pereira em alcançar um golo que permitisse reentrar na discussão do resultado revelaram-se infrutíferas. Os homens do ataque, Varela, Kamo-Kamo e Mendy – que tinha rendido Bruno Luz –, não tiveram a eficácia desejada nas ocasiões em que ficaram à frente da baliza de Ivo, guarda-redes que chegou para todas as vezes em que foi colocado à prova por um V. Setúbal que é de um campeonato claramente inferior ao Vizela.
JOÃO VALIDO FEZ EXCELENTES DEFESAS QUE IMPEDIRAM UM RESULTADO AINDA MAIS DILATADO