Luís Mendes ratificado como n.º 2
O Benfica confirmou ontem a atribuição dos pe- louros dos vice-presidentes, em que se destaca a confirmação de Luís Men- des como número 2 da Di- reção, tal como Record ha- via noticiado. O gestor é conhecido de longa data de Rui Costa, já que até cres- ceram ambos na Amadora. O administrador do Finibanco Angola e presidente do conselho fiscal da CDI Portugal abraça o pelouro financeiro e de relações com o mercado. Será ele que assumirá funções caso, por algum motivo, Rui Costa não tenha condições para tal no seu mandato, até 2025.
Esta é a primeira vez que as águias revelam oficialmente as ‘pastas’ que a Direção irá ter em mãos, ainda que os ‘vices’ sempre tenham tido atribuições definidas. José Eduardo Moniz, que saiu dos órgãos sociais com a vitória de Rui Costa nas eleições do passado 9 de outubro, estava encarregue de supervisionar a BTV, por exemplo. A distribuição de pelouros ficou oficializada ontem internamente na reunião de Direção do Benfica, a primeira após o sufrágio de 9 de outubro.
Como já era sabido, Fernando Tavares, que migra da Direção de Luís Filipe Vieira eleita em 2020, continuará a dirigir as modalidades dos encarnados. Depois, há várias novidades de pelouros que não existiam até hoje (ver quadro).
Jaime Antunes, que passa a vice-presidente efetivo, ficará encarregue pelo património mas também pela revisão estatutária. Ou seja, um dos desígnios da Direção de Rui Costa mas também da lista B, encabeçada por Francisco Benitez, irá avante neste mandato, sem esquecer que João Noronha Lopes havia anunciado uma comissão de sócios, em julho, para elaborar uma proposta de revisão estatutária. A última alteração, recorde-se, foi aprovada pelos associados do Benfica em 2010.
Também como novidade surge a existência de um pelouro para a área jurídica, que terá a dependência direta de Sílvio Cervan, outro vice-presidente que continua em funções. O ‘reforço’ Manuel Brito
ficará encarregue da expansão interncional, Domingos Almeida Lima mantém as Casas do Benfica e acrescenta a dependência da Fundação, enquanto que Rui do Passo trabalhará no pelouro da inovação e tecnologia e José Gandarez fica com a vertente comercial e de relações internacionais.