Record (Portugal)

Tudo em aberto

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O FC Porto venceu o Milan e deixou tudo em aberto no que toca a contas de apuramento no Grupo B da Liga dos Campeões. A vitória por 1-0 colocou os dragões na rota dos oitavos de final, numa altura que ainda faltam três jogos para disputar na fase de grupos. A equipa portista foi superior em todos os momentos, num resultado que apenas peca por escasso. O conjunto orientado por Sérgio Conceição conseguiu jogar com

um bloco subido, comum a pressão alta e intensa.

O Milan não teve espaços para construir desde trás, aproveitan­do a zona nas costas da defesa portista para aparecer dentro da área defendida por Diogo Costa. A maior ameaça dos italianos foi o jovem português, Rafael Leão, com a sua capacidade de criar desequilíb­rios a partir de um corredor fruto da sua velocidade, mobilidade e capacidade técnica. Com os laterais bem abertos e projectado­s, os rossoneris tentaram sair pelos corredores, perante um FC Porto muito bem organizado defensivam­ente [1].

No momento com bola, os dragões foram sempre superiores.

Privilegia­ndo uma circulação e posse de bola com critério e qualidade. Foi dessa forma que conseguira­m chegar à baliza italiana por diversas vezes. Conseguira­m sair desde trás e construir a três com paciência. Wendell mais próximo dos dois centrais, João Mário mais subido e aberto no corredor direito. No lado contrário quem ofereceu largura e profundida­de ao flanco foi Luís Díaz, ele que foi uma das unidades mais irreverent­es do jogo e quem mais criou situações de golo, a par com Taremi. Meio campo muito móvel com Otávio a partir da direita para dentro, criando superiorid­ade na linha intermédia e apoiando a dupla atacante, Taremi e Evanilson [2]. No segundo tempo e como domínio portista, Sérgio Conceição colocou a sua equipa mais para a frenteà procurada vitória que colocaria o conjunto português

na luta pelo apuramento .. Com maior presença na área contrária, o FC Porto passou a ter maior capacidade para chegar ao último terço, maioritari­amente através de João Mário no lado direito. O golo nasceu de um cruzamento do lateral português, com a bola a sobrar para Díaz à entrada da área. Uma situação em que os dragões colocaram quatro jogadores em zona de finalizaçã­o, contra cinco do Milan. Um indicador demonstrat­ivo da facilidade com que o FC Porto chegou com muitos homens a zonas de decisão [3].

FC PORTO DE CONCEIÇÃO CONSEGUIU JOGAR COM UM BLOCO SUBIDO, COM UMA PRESSÃO ALTA E INTENSA

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