“Um dos melhores dias da minha carreira”
Yago Cariello tornou-se no primeiro jogador a marcar um póquer num encontro da Liga 3
Aos 22 anos e a cumprir a segunda temporada em Portugal, Yago Cariello, avançado do União de Santarém, da Série B da Liga 3, vive o melhor momento da carreira. Na última segunda-feira, em jogo frente ao Vitória de Setúbal, o brasileiro marcou os quatro golos da vitória (4-1) da formação ribatejana, naquele que foi o primeiro póquer de um jogador nesta nova competição. “Foi um jogo perfeito e um dos melhores dias da minha carreira”, assume Yago Cariello, admitindo que tudo correu bem: “Ao intervalo, os meus colegas incentivaram e disseram ‘vamos lá fazer mais golos’. Quando sofri
AVANÇADO BRASILEIRO SOMA OITO GOLOS EM 15 JOGOS PELO U. SANTARÉM NO CAMPEONATO E NÃO QUER PERDER O FOCO
o penálti, todos disseram para eu bater. Fui um dos que já tinha falhado esta época, mas tenho treinado bastante e no treino de domingo marquei todos os que bati, estava muito confiante.” Formado no América, do Rio de Janeiro, onde se estreou aos 17 anos, Yago ainda passou pelo
Vasco da Gama, já com contrato profissional, mas o início da pandemia e a suspensão dos campeonatos no Brasil trouxeram-no até ao futebol português para jogar no Condeixa, do Campeonato de Portugal, onde fez 4 golos em 21 jogos. Um desses golos foi marcado ao União de Santarém, na fase final da prova, e o avançado admite que pode ter contribuído para a sua contratação. A época da equipa ribatejana não começou muito bem, mas Yago, melhor marcador da equipa, com 8 golos em 15 jogos da Liga 3 (mais 6 golos em 3 jogos pela equipa B no distrital de Santarém), diz que após a entrada de André David para o comando técnico da equipa as coisas têm melhorado.
A vitória alcançada na última jornada foi a primeira em casa do
União de Santarém esta época, sendo que os escalabitanos não venciam no seu estádio há quase um ano, desde fevereiro de 2021. Relativamente ao futuro, Yago Cariello diz que o importante é “continuar a trabalhar e não perder o foco”, consciente que “há sempre alguém a ver” e que a qualquer altura pode surgir o convite de um clube de um escalão superior.
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