O AMOR DE PERDIÇÃO QUE É VÍCIO DE FAMÍLIA
Ligação ao Famalicão chegou a Rui Castro pelas mãos do avô, ex-motorista do clube, e do pai, ex-atleta
De geração em geração se foi passando o amor ao Famalicão. Uma rima que encaixa na perfeição na família de Rui Castro, um jovem famalicense, de 32 anos, que herdou o amor ao clube da cidade que o viu nascer graças ao avô e ao pai. Duas figuras que, de forma diferente, acabaram por contribuir, como milhares de outras, para que o Famalicão crescesse e chegasse ao topo do futebol português, onde está desde 2019/20.
“O meu avô foi motorista do clube durante muitos anos e o meu pai jogou aqui algum tempo também, quando o clube estava nas divisões inferiores. É daí o meu amor ao Famalicão. Nunca tive outro clube. Foi um vício que eles me passaram e que me vai acompanhar toda a vida”, referiu Rui Castro, que, num dia especial, decidiu prestar homenagem às duas pessoas que lhe ensinaram os valores do amor de perdição: “Quando o meu avô faleceu pensei em algo para o homenagear e achei que, mais do que uma tatuagem, uma camisola do Famalicão seria o mais bonito. Ficou com o nome ‘Chico da Bela’ que era a alcunha dele, relacionada com o local onde nasceu. O número 3 era o que o meu pai utilizava. É uma camisola minha, mas que serve de homenagem para eles os dois.”
Rui Castro já correu o país com a camisola do país vestida e até já teve o gosto de trabalhar no clube, enquanto diretor na formação. “Foram cinco anos que passaram demasiado rápido. Um sonho concretizado e espero um dia poder voltar”, desejou. *
MANDOU FAZER CAMISOLA NO DIA EM QUE O AVÔ FALECEU COM A ALCUNHA DELE E COLOCOU-LHE O NÚMERO QUE O PAI UTILIZAVA