Três pontos para o vizinho do lado
Livre direto para a Inglaterra pouco depois do início da 2.ª parte. Marcus Rashford posicionou-se e decidiu surpreender. Ao contrário do que muitos fazem, o jogador do Manchester United rematou para o lado do guarda-redes e não colocou a bola por cima da barreira. Danny Ward não esperava e deu dois passos para a direita. Quando teve de atirar-se para a sua esquerda…
não chegou lá. Foi com este golo bem bonito que a Inglaterra inaugurou o marcador. E ainda os adeptos ingleses estavam a sentar-se novamente nos seus lugares após os festejos e já Foden estava a fazer o segundo. Menos belo - extremo do Manchester City limitou-se a encostar após assistência de Kane – mas eficaz. Estes golos, aos 50’ e 52’, serviram para a Inglaterra transformar em vantagem o domínio evidente até então. Aliás, o País de Gales não havia feito um único remate à baliza em toda a 1.ª parte; a seleção dos Três Leões dispôs de lances perigosos e sempre com Rashford na equação. Aos 10’ falhou na cara de Ward e aos 39’ atirou ao lado num remate de pontapé de bicicleta. O avançado inglês não acertou sempre, mas acertou mais do que os outros. Voltando à 2.ª parte, e depois do tal golo de livre direto, o camisola 11 fixou o resultado final numa jogada em que fez quase tudo. Rashford apontou o terceiro golo neste Campeonato do Mundo e
“RASHFORD TEM SIDO IMPRESSIONANTE. AQUELE LIVRE DIRETO... INCRÍVEL. É DISTO QUE ELE É CAPAZ ” G. SOUTHGATE, sel. da Inglaterra
“VOU CONTINUAR A JOGAR ENQUANTO CONSEGUIR E QUISER. VAMOS TER A FASE DE QUALIFICAÇÃO EM MARÇO ” G. BALE, capitão do País de Gales
isso é história: desde 1966 que um jogador do Manchester United não fazia três golos numa grande prova ao serviço da Inglaterra. Depois de Bobby Charlton, Marcus Rashford. Costuma dizer-se que são três pontos para o País de Gales, mas desta vez esses – e também o apuramento no 1.º lugar – foram para a Inglaterra num duelo de vizinhos do Reino Unido.
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