VOLTOU A SENTIR-SE ESPÉCIE DE ‘DEJÀ VU’
Equipa de Tulipa mostra veia goleadora em casa e iguala registo em três jogos consecutivos
Quem assistiu aos últimos jogos do Vizela na condição de visitado terá ficado com uma sensação de ‘dejà vu’ pelo enredo que, teimosamente, acabou sempre da mesma forma. Os últimos três adversários que visitaram a casa minhota saíram do estádio com o mesmo encaixe de golos e resignados à eficácia da equipa de Tulipa, que não tem perdoado na zona de finalização. Mas se contra o Vitória e o Marítimo a baliza de Buntic ficou a zeros, ontem o Rio Ave teve o mérito de inaugurar o marcador
ERRO GIGANTE DE JHONATAN PERMITIU A SAMU EMPATAR E COMEÇAR A EMPURRAR O VIZELA PARA NOVA VITÓRIA
em cima do intervalo, por Aziz, num penálti a castigar falta de Anderson sobre Guga, e ameaçar sair de Vizela com pontos. A bola parada foi, aliás, a única forma encontrada para chegar ao êxito, uma vez que a primeira parte foi jogada muito longe das balizas e com as defesas a anularem os ataques adversários. O sistema tático dos visitantes fechou por completo as linhas e o Vizela sentiu dificuldades em acertar o seu jogo, que acabaria fortemente penalizado pelo penálti. A segunda parte parecia manter a tendência, até que um erro crasso de Jhonatan permitiu a Samu empatar (55’) e mudar o sentido da história. O Vizela transcendeu-se e aproveitou o desnorte defensivo do Rio Ave para operar a reviravolta, num cabeceamento de Igor Julião (65’). A formação de Luís Freire reagiu e ameaçou o empate, mas a expulsão de Aderllan Santos (86’), por ter pontapeado Osmajic na cabeça, sentenciou a esperança forasteira. O lance deixou o avançado ensanguentado e em dúvida se poderia continuar em campo. Levou alguns pontos na zona lesionada e ainda teve forças para encerrar as contas. *