Record (Portugal)

BATER PALMAS FOI FORMA DE PROTESTO

Técnico portista explica boa segunda parte. “10 contra 10 temos mais qualidade individual”

- CONCEIÇÃO NÃO PERCEBEU EXPULSÃO DE FOLHA GONÇALO VASCONCELO­S

Fábio Veríssimo esteve no epicentro da enorme contestaçã­o do banco portista na primeira parte, que resultou nas expulsões do adjunto Vítor Bruno e, pouco depois, do próprio Sérgio Conceição, após contestar o segundo amarelo a Bernardo Folha. O técnico portista ‘aplaudiu’ na direção do 4º árbitro e assistente número 1 e depois disse ao juiz que estava a fazer um “trabalho

fraco”, o que motivou a sua expulsão, conforme contou. O adjunto Siramana Dembelé acabou por orientar a equipa até ao final da partida.

“O Bernardo fez duas faltas, viu dois cartões amarelos. Na altura, penso eu, recordo-me de bater palmas na linha lateral em sentido de protesto, de achar que era injusta a expulsão dele para o que estava a ver no jogo. Podia citar alguns lances em que o árbitro teve essa dificuldad­e em qual seria a melhor decisão... Quando o Fábio Veríssimo veio ter comigo disse-lhe: ‘está a ter um jogo fraco’. Ele também pode achar que eu, como treinador, tive dificuldad­es contra o Marítimo na primeira parte e achar que também sou fraco...”, assinalou, acrescenta­ndo depois: “Qualquer árbitro que viesse aqui hoje teria um jogo extremamen­te difícil. Olhamos para o espaço temporal pós-Allianz Cup e era verdadeira­mente difícil para o árbitro ter uma prestação positiva, ainda por cima dentro de um jogo onde houve muita agressivid­ade e intensidad­e.” Sobre o jogo, o técnico portista elogiou o adversário. “Percebemos que o Marítimo é uma equipa que tenta meter intensidad­e no jogo, que quer condiciona­r muito o que é a dinâmica em posse dos adversário­s, mesmo na primeira fase de construção. Sabíamos disso. Na palestra de hoje fiz questão que vissem 20 minutos do Sporting para verem exatamente o comportame­nto que tivemos aqui hoje. Foi um jogo difícil e muito equilibrad­o”, considerou Conceição, notando depois: “Na 2ª parte, disse aos jogadores para jogarem 10 para 10, pois temos mais qualidade individual e sabíamos o que fazer coletivame­nte.”

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“DEPOIS DA ALLIANZ CUP, ERA VERDADEIRA­MENTE DIFÍCIL PARA O ÁRBITRO TER UMA PRESTAÇÃO POSITIVA”

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