FIASCO DA ROMA
Equipa de Mourinho cai (1-2) nos quartos da Taça diante da Cremonese, o último da Serie A
A Roma de José Mourinho foi afastada (1-2) nos quartos de final da Taça em pleno Olímpico pela Cremonese, lanterna-vermelha da Serie A... ainda sem vitórias. Depois de eliminar (5-4 no desempate por penáltis após o 2-2) o Nápoles na ronda anterior, no Diego Armando Maradona, a Cremonese qualificou-se pela segunda vez para as meias-finais, repetindo a façanha de 1986/87. O último recém-promovido ao primeiro escalão a atingir as semifinais fora o Cagliari em 2004/05. Dessers (28’) colocou a Cremonese em vantagem na conversão de um penálti. Kumbulla perdeu a bola junto à linha de meio-campo e Dessers iniciou uma cavalgada que só terminou quando Rui Patrício o derrubou. José Mourinho não estava contente e fez quatro substituições
“PARABÉNS À CREMONESE! PERDEMOS PORQUE FIZEMOS UMA PRIMEIRA PARTE HORRÍVEL”, DIZ O TREINADOR PORTUGUÊS
ao intervalo, sacrificando Cristante, Volpato, Mancini e Kumbulla. Porém, a Cremonese aumentou a vantagem num autogolo de Çelik (49’). O forcing final da Roma permitiu-lhe apenas reduzir a diferença por Belotti (90’+4).
Como reagiu José Mourinho? “Parabéns à Cremonese, que conseguiu duas grandes vitórias na prova (Nápoles e Roma). Merece estar nas meias-finais! Perdemos porque fizemos uma primeira parte horrível. Na segunda metade fomos penalizados por um erro individual (Çelik). Podíamos ter reduzido mais cedo. Aprendi a não chorar após as derrotas e já penso no próximo jogo. Fiquei orgulhoso da equipa após o revés com o Nápoles, mas não é esse o caso esta noite.”
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