RUI COSTA ALVO DE PROCESSO DO CD
Na sequência das declarações em Braga, com críticas ao trabalho do árbitro Tiago Martins
Rui Costa foi alvo de um processo disciplinar por parte do CD da FPF na sequência das críticas efetuadas à equipa de arbitragem liderada por Tiago Martins, no encontro entre o Benfica e o Sp. Braga, que ditou a saída das águias da
Taça de Portugal.
Num comunicado divulgado ontem no site da FPF, mas com a data de 17 de fevereiro, pode ler-se que esta decisão resulta da queixa apresentada pelo Conselho de Arbitragem. De acordo com a mesma nota, esta decisão prende-se com o “apuramento da factualidade participada, nomeadamente sob o enfoque das ofensas à honra ou consideração de agentes de arbitragem ou sob o enfoque da violação de deveres gerais, na sequência de participação apresentada pelo Conselho de Arbitragem da FPF”. Recorde-se que no final do encontro, além de ter confrontado o árbitro Tiago Martins no túnel de acesso aos balneários, ainda falou aos jornalistas para expressar o desagrado com o que tinha acabado de assistir na referida partida.
“Foram casos a mais e demasiado evidentes para se estar aqui com meias palavras. O que se passou aqui hoje não tem explicação. O jogo começou com completo domínio do Benfica. Uma primeira meia hora excelente, onde fizemos um golo e fomos impedidos de ter um penálti para fazer o 2-0. Há um penálti claríssimo sobre o Gonçalo Guedes, curiosamente com o mesmo árbitro que há poucas semanas fazia de VAR no Estádio da Luz e chamou, quase que obrigou, o Artur Soares Dias a marcar um penálti contra nós no Benfica-Sporting, num lance exatamente com a mesma dinâmica, este com mais intensidade mas fez vista grossa. O Sr. Fábio Melo, o VAR, também fez vista grossa sobre esse mesmo lance. É inadmissível a dualidade de critérios”, sublinhou na circunstância, acrescentando: “Fizemos de tudo para continuarmos nesta Taça e não nos permitiram continuar nela.”
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