Quando Gyökeres se pareceu a Bryan Ruiz
Decorria o minuto 18 do último jogo e eis que Gyökeres replicou o gesto técnico de Bryan Ruiz que deu o título ao … Benfica. Aquele remate à barra, a um metro da baliza, reproduziu na íntegra como tudo pode ser falível, mesmo o inacreditavelmente mais fácil. Ruiz era um craque, Gyökeres também o é e, com toda a certeza, vai continuar a crescer, muito pelo contributo de Amorim e de … Paulinho.
No palco das estrelas, como no da vida real,
o erro faz parte do processo e os ensinamentos decorrentes dele são ainda mais motivacionais. À parte isso, o Sporting evoluiu, está poderoso. É dominante de forma consistente, penetrante com objetividade e eficácia. O campeonato também agradece este rugir. O Benfica e o Porto, jogando em casa, vão dar continuidade à pressão alta. Por demais evidente é o resultado da tranquilidade e da estabilidade quando os treinadores são bons. Sporting deu a Amorim a possibilidade de ir dando passos seguros, de liderança assumida com força decisória e isso reflete-se no nível altamente competitivo da equipa. O oposto por vezes também acontece, de maneiras distintas: ou o poder é manifestamente grande e os resultados não aparecem e aí o treinador tem ‘poder a mais’, ou, ao invés, os resultados surgem com treinadores aparentemente discretos e aí o mérito é da estrutura.
Estes desporto continua a criar
espaços de debate onde quando se ganha tudo parece estar bem e quando não se atingem os objetivos tudo parece estar errado. As variáveis são tão diversificadas que o sucesso e o fracasso podem estar a distância de um … VAR. Por falar em VAR, a FIFA já autorizou que as decisões do ‘polígrafo’ fossem difundidas nos estádios. Se for como no caso dos empresários desportivos, vamos-nos divertir, porque eles só reconhecem 3 línguas: espanhol, francês e inglês. Preparem-se para ouvir “off-side, fuera de juego, penalty, e … no goal”.