Record (Portugal)

FRUTO SILVESTRE ABRE O APETITE

- JOÃO BAPTISTA SEIXAS

“NA 2ª PARTE, E APESAR DO MÉRITO DO BENFICA, FALTOU-NOS CAPACIDADE FÍSICA. MAS DEIXÁMOS UMA BOA RÉPLICA”

TIAGO GUELHO, treinador do Belenenses

“TÍNHAMOS UM TÍTULO A DEFENDER E ACABÁMOS POR TORNAR AS COISAS MAIS FÁCEIS, PORQUE SOMOS MELHORES”

MÁRIO SILVA, treinador do Benfica

Depois de ver o Sporting agarrar o primeiro bilhete, o Benfica fez de tudo para marcar encontro com o eterno rival no jogo decisivo da Taça da Liga. Para isso, os detentores do troféu tiveram de dar a volta ao Belenenses depois de apanharem um susto logo no primeiro minuto. Edson Moreira aproveitou um péssimo passe de Arthur para se isolar e bater Léo Gugiel quando estavam jogados apenas... 21 segundos! Apesar do golo madrugador ter deixado as águias algo desnortead­as, o grito de revolta foi dado por Gonçalo Sobral (5’), que finalizou de pé esquerdo, depois da defesa azul ter feito de tudo para travar as tentativas encarnadas.

Como era de esperar, a formação comandada por Mário Silva continuou por cima, mas o Belenenses foi dando conta de si, mostrando que trazia a lição bem estudada. Os dois golos de rajada marcados por Jacaré (12’) e Silvestre (13’) complicara­m as contas da equipa recém-promovida à Liga Placard, mas o tiro certeiro de Diogo Furtado (14’) mostrou que o David ainda estava vivo contra o Golias... pelo menos na primeira parte.

Isto porque, na segunda, o Benfica colocou uma mudança acima e acelerou para uma vantagem confortáve­l, com Léo Gugiel – lembra-se do jogaço que fez nos ‘quartos’ frente ao Sp. Braga? – ao volante. O guardião dos encarnados voltou a fazer o gosto ao pé, antes de Silvestre – que exibição! – abrir o apetite para o dérbi da final com mais dois golos. Jacaré fechou as contas já com o Belenenses em 5x4. *

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Silvestre assinou um hat trick

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