Record (Portugal)

AFINAL O GALO SABE CANTAR BEM LONGE

Superiorid­ade clara foi traduzida em dois golos, perante algarvios sem chama nem soluções

- GILISTAS GANHAM FORA QUASE UM ANO DEPOIS CRÓNICA DE ARMANDO ALVES

O Gil Vicente voltou a conhecer o doce sabor de uma vitória fora de casa depois de 14 derrotas consecutiv­as nessa condição. Foi quase um ano de jejum, desde o histórico 2-1 no Dragão, contra o FC Porto, em 26 de fevereiro de 2023, até ontem. Um triunfo, diga-se, inteiramen­te justo. Os barcelense­s foram claramente superiores, não

só no que diz respeito às inequívoca­s estatístic­as, mas também na qualidade de jogo apresentad­o. Foram poucos os momentos, ao longo de todo o duelo, em que os comandados de Paulo Sérgio conseguira­m ligar o seu futebol. O Gil Vicente teve mais bola e soube precisamen­te o que fazer com ela, não constituin­do surpresa, para quem presenciav­a a partida, o golo de Murilo. A reação do Portimonen­se foi tímida e pouco mudou depois do intervalo, no qual os jogadores algarvios terão ouvido das boas. É verdade que, após o reatamento Jasper ainda assustou, com um remate ao lado, e as entradas do estreante Heriberto e de Midana Cassamá deram uma breve animação ao jogo, mas o último depressa saiu lesionado e o Gil continuou a mandar no jogo.

O segundo golo dos visitantes pareceu sempre estar mais perto do que o empate. No mesmo lance Maxime Dominguez e Murilo não acertaram na baliza e pouco depois, num duelo de japoneses, Fujimoto viu Nakamura negar-lhe os intentos, com a defesa da tarde, e Martim Neto não conseguiu aproveitar a recarga. Mas acabaria mesmo por surgir, com origem num mau passe de Alcobia intercetad­o por Martim Neto, e bem antes do apito final tudo ficou resolvido. *

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FESTA. Murilo e Rúben Fernandes celebram o primeiro golo

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