Record (Portugal)

ATÉ SABE A TAÇA

Serviço assegurado por empresa local. No dia da final são preparadas mais de 1.500 refeições

- MEGA-CATERING NO ESTÁDIO JOAQUIM PAULO

çPor estes dias, o Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa ganha nova vida. Uma equipa de quase uma centena de funcionári­os da Liga Portugal muda-se para Leiria, por forma a que não falhe um único pormenor na final four da Allianz Cup. Alimentar estes profission­ais durante a semana da competição e, sobretudo, os convidados e os clientes

TAL COMO OS FUTEBOLIST­AS SENTEM A RESPONSABI­LIDADE DOS GRANDE MOMENTOS, NA COZINHA TAMBÉM HÁ TENSÃO

dos camarotes nos dias de jogos é uma tarefa de “grande responsabi­lidade” para Frederico Neto, que lidera a equipa da cozinha que, no dia da grande final, tem a responsabi­lidade de preparar qualquer coisa como 1.500 refeições. Durante a semana, entre tribuna VIP, camarotes e zona prestige, uma equipa de oito pessoas, que engloba dois subchefes e cinco copeiros, terá de confeciona­r mais de 3 mil refeições. E outra equipa, de quase seis dezenas de pessoas, servirá os convidados nos dias dos três jogos.

O serviço de catering na final four foi adjudicado a uma empresa da Nazaré, a Oeste Catering Solutions, que nos últimos dois anos tem trabalhado para a União de Leiria nos jogos caseiros e agora enfrenta um desafio de uma escala “muito superior”, reconhece Eurico André, um dos sócios. “Tal como os jogadores sentem responsabi­lidade antes dos grandes jogos, por quererem ter bom resultado, nós também queremos ter um bom resultado e isso passa por prestar um serviço de excelência”, sublinha o empresário, que lidera a equipa de serviço de mesa, que será dividida em “duas operações distintas, o que eleva o grau de exigência”. Os grupos serão separados, porque os camarotes estão em lados opostos do estádio, o que representa mais um desafio logístico. A comida é toda confeciona­da na cozinha junto à tribuna VIP, mas depois tem de ser transporta­da em carrinhas para a bancada da zona prestige, onde estão os camarotes de hospitalid­ade e foi montada uma cozinha de finalizaçã­o. Além do catering volante em vários espaços do estádio, cada camarote terá uma refeição completa, com frios e quentes.

“A maior dificuldad­e é ter a equipa montada para executar - e bem - o serviço”, reconhece Frederico Neto, que optou por uma ementa regional, “que agrada a um maior número de clientes”. “Apostámos na cozinha tradiciona­l portuguesa e queremos dar bons produtos e sabor. Pretendemo­s que as pessoas comam bem e saiam daqui satisfeita­s, que não seja apenas a experiênci­a de assistir ao jogo”, diz o chef, que conhece aquela cozinha por causa dos jogos da Liga Sabseg. “Nos jogos da U. Leiria chegamos quatro horas antes e temos tudo pronto, neste caso temos de vir com mais antecedênc­ia e preparar todos os pormenores”.

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CONFIANTE. Eurico André espera satisfazer visitantes
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