A MESMA OBRIGAÇÃO DO LEÃO COM ESTOFO
Após queda de objetivo, técnico reforça urgência em vencer títulos este ano e defende a equipa
Um dia depois de assumir a obrigação de ganhar títulos, Rúben Amorim viu fechar-se uma porta com a eliminação na Allianz Cup. Agora, “há mais pressão”, admitiu o técnico, mas a necessidade mantém-se. “Não vou tirar uma palavra ao que disse. Vamos lutar, é obrigatório ganhar títulos. Se não ganhar, alguém pode sofrer consequências”, avisou, na flash da SIC Notícias
antes de reforçar a ideia em conferência de imprensa.
E há confiança no grupo para concretizar esse desejo. Sobre o encontro de ontem, o técnico leonino apontou a ineficácia e até atirou culpas a si próprio, mas saiu em defesa da equipa quando foi questionado sobre uma eventual falta de estofo. “Vamos ver o estofo no fim. Têm de olhar para os factos. Não vejo um jogo em que disséssemos que não fomos melhores e merecíamos perder, tirando a 1ª parte frente à Atalanta. Se o Sp. Braga dominasse e marcássemos, já diriam o contrário. Sinto a equipa com estofo. No fim vamos ver”, afirmou, admitindo que cometeu um erro de análise ao mexer logo após o golo de Abel Ruiz. “Mexi na equipa quando devia ter deixado assentar. Tinha a substituição na cabeça, se tivesse de acelerar o jogo para não irmos a penáltis”, afirmou, tendo visto a equipa “perdida” apenas “durante 5 minutos com pontapés para a frente.” De resto, só faltou mesmo a bola entrar. “Não fomos fortes na finalização.” Feito o balanço desta participação, Rúben Amorim acredita que “os sportinguistas viram uma equipa a dar tudo” e “sabem que há mais títulos em jogo.”
Portanto, o caminho é olhar em frente. “Queremos ganhar. Queremos algo importante para o nosso clube. Queremos uma coisa muito óbvia desde o primeiro dia. Vamos atrás dela um bocadinho desesperadamente”, vincou, lembrando que as contas só se fazem no final. “Temos 4 meses para um sprint final, para fazer o máximo”, sublinhou.
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“NÃO VOU TIRAR UMA PALAVRA AO QUE DISSE. SE NÃO GANHAR TÍTULOS, ALGUÉM PODE SOFRER CONSEQUÊNCIAS”