Record (Portugal)

MEDALHA VOA

Bárbara Timo defendia ouro conquistad­o em 2023, mas acaba em 5.ª (63 kg) no GP Portugal

- ALEXANDRE REIS

A olímpica Bárbara Timo, 14ª do ranking mundial a 63 kg, chegou às meias-finais do Grand Prix de Portugal, em Odivelas, mas nos combates decisivos pelas medalhas falhou. A benfiquist­a, ouro em 2023 (Almada), perdeu (wazari no Ponto de Ouro) no acesso à final com a australian­a Katharina Haecker (4ª) e na luta pelo bronze cedeu

“ESTÁ A FALTAR ALGUMA COISA NAS ÚLTIMA PROVAS, MAS SEI QUE ESTOU NO BOM CAMINHO”, DISSE A OLÍMPICA DO BENFICA

(ippon) perante a húngara Szofi Ozbas (7ª). Até aos combates que dariam um lugar no pódio, Bárbara venceu a indiana Himanshi Tokas (163ª), a sul-coreana Jisu Kim (32ª) e a israelita Inbal Shemesh (12ª), todas por ippon. Em declaraçõe­s à Lusa, Bárbara Timo não escondeu a frustração: “Nas minhas últimas quatro provas, tenho disputado medalhas, com mais de 20 combates, dias muito difíceis. Estou a saber lidar com a pressão e a saber competir, com resistênci­a física e mental, mas está a faltar alguma coisa. Não vim com a pressão de repetir o ouro do ano passado, mas vim com a confiança de que era capaz. Perder a oportunida­de dececiona-me. Dói tudo. Eu e a minha equipa trabalhámo­s muito para chegarmos aqui da melhor maneira possível. Estou realmente triste, mas sei que estou no bom caminho”, considerou a judoca de 32 anos. Bárbara Timo não vai ao Grand Slam de Paris (2-4 fevereiro), mas vai estar em estágio na capital francesa: “Mais vale descansar e aproveitar os treinos, pois ainda vai haver muitas maratonas até aos Jogos Olímpicos.” Destaque ainda para os 9ºs lugares de Taís Pina e Joana Crisóstomo (70 kg), Saba Danelia e Otari Kvantidze (73 kg).

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MEIA-FINAL. Bárbara Timo (quimono azul) foi ao Ponto de Ouro com a australian­a Katharina Haecker

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