Record (Portugal)

Direto ao Velho Continente

A segunda geração do SUV da marca japonesa está apontada ao mercado europeu

- PAULO RENATO SOARES

A segunda geração do C-HR está apontada em exclusivo ao mercado europeu e eleva a fasquia face ao modelo nascido em 2017 e que foi capaz de seduzir muitos clientes no Velho Continente. A subida de nível acontece ao nível da tecnologia, das motorizaçõ­es disponívei­s - e já lá vamos - e do ‘design’.

A estética é, aliás, um dos pontos em destaque. O novo Toyota C-HR apurou o exercício de ousadia que o notabilizo­u na primeira geração, mantendo os traços ‘coupé’ e sublimando, de forma assumida, abordagem algo radical. A dianteira encontra semelhança­s com o novo Prius e com o elétrico Bz4x; a secção traseira conta com assinatura luminosa ‘Toyota C-HR’ e o conjunto tem identidade própria - é bem capaz, como comprovámo­s, de suscitar olhares de aprovação.

O interior, com novos materiais e, por exemplo, opção por teto panorâmico, está muito concentrad­o na experiênci­a ao volante. Pelo desenho do ‘cockpit’, onde há novo painel de instrument­os digital de 12,3’’ e a consola central e o ecrã tátil ‘isolam’ o condutor, mas também porque o espaço nos lugares traseiros não é propriamen­te referência no segmento ( C ) em que está inserido. A bagageira tem 388 litros e os níveis de equipament­o (três) definem pormenores como revestimen­to dos bancos ou a iluminação interior de várias cores. A meio deste ano entra no mercado uma versão híbrida ‘plug-in’ (motor a gasolina 2.0l mais motor elétrico e bateria de 13,6 kWh para potência combinada de 223 cv e autonomia em modo elétrico a rondar os 60 km) e a entrada no mercado faz-se com versão híbrida. Aqui unindo o motor 1.8 a gasolina e motor elétrico para potência combinada de 140 cv. Esta versão, candidata a ‘Hibrido do Ano’ 2024 em Portugal, anuncia consumos de 4,7l/100 km em utilização mista e importa dizer que não andámos longe desse valor durante os dias que o conduzimos. O C-HR é ágil, lida bem com um outro momento, digamos, mais empenhado e conta com a mais recente edição do ‘Toyota Safety Sense’, que reúne sistemas de segurança ativa, passiva e auxílio à condução. Há, como dissemos, três níveis de equipament­o e o preço de entrada (é bom lem

brar que é preciso pagar a tecnologia híbrida) foi fixado nos 36.900 euros. *

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