Record (Portugal)

“O Sporting era o meu grande objetivo”

Estilo de jogo do Sporting pesou na decisão do francês de 22 anos. Assinou até 2028 e ficou blindado com uma cláusula de 60 milhões

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O último dia de transferên­cias trouxe até a Alvalade um presente... já esperado. Koindredi foi oficialmen­te apresentad­o como reforço do Sporting, até 2028 e blindado com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, depois de a SAD ter acordado a sua transferên­cia do Estoril por 4 milhões de euros. No momento da apresentaç­ão – cerca de três semanas depois de Record ter adiantado que era ele o alvo dos leões para o meio-campo – o jogador de 22 anos foi claro ao admitir que ingressar Alvalade era o seu maior desejo desde a primeira hora. “É um orgulho,

um prazer e uma felicidade enorme. Estar num clube tão grande como o Sporting era o meu grande objetivo”, assumiu, ao microfone do canal do clube. Já depois de ter conhecido, na segunda-feira, os cantos à Academia Cristiano Ronaldo, onde realizou os exames médicos, o francês – natural da Nova Caledónia – pisou Alvalade pela primeira vez. Ou melhor, pela segunda, dado que há menos de um mês foi ali titular na derrota do Estoril (0-5). O resultado foi claramente negativo, mas a envolvênci­a da casa dos verdes e brancos ficou-lhe na memória. “É impression­ante. Quando entrei no estádio achei que era muito bonito e muito grande. Quando começou o jogo e vi os adeptos a apoiarem o Sporting... Foi uma loucura!”, lembrou, revelando que a identidade que Rúben Amorim conseguiu incutir na equipa pesou na sua decisão. “Isso também me fez vir para aqui. Gosto muito da forma como a equipa joga e como controla a bola. Vou trabalhar em prol do clube para dar o melhor de mim e oxalá ganhar títulos aqui”, atirou, reforçando a tónica nas suas redes sociais: “Ansioso por defender estas novas cores e ver-vos, sportingui­stas! Vamos lá Sporting”.

Todo-o-terreno refinado

Dado que está em Portugal há poucos meses, tendo passado a primeira metade da época cedido pelo Valencia ao Estoril, é natural que muitos possam não o conhecer. Por esse motivo, Koindredi fez questão de se apresentar como um jogador de choque, mas também com técnica. “Tenho muita qualidade com a bola nos pés e capacidade física. Sou muito tranquilo”, definiu, recordando os primeiros passos no futebol e as dificuldad­es inerentes. “O meu pai jogava, segui os passos dele. Comecei a jogar com 4 anos. Os primeiros meses no Valencia foram difíceis, mas estar fora do meu país ajudou-me a ganhar maturidade”, atirou.

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RICARDO GRANADA
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EM CHEIO. Foi na Academia onde Koindredi realizou os exames médicos e tirou a fotografia – já devidament­e trajado – com o presidente Frederico Varandas. Depois, atravessou a Ponte Vasco da Gama, rumo ao Estádio José Alvalade, e teve um ‘cheirinho’ do balneário. No relvado, agora com o ‘manto’ da marca CR7, deu alguns toques com a bola
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