É preciso ser solidário
Terminada a Final Four, prova superiormente organizada pela Liga, e encontrado o chamado “Campeão de Inverno”, resta-nos felicitar o vencedor. Tal como não podemos deixar de parabenizar a Câmara de Leiria, bem como o clube da cidade, pela forma como zelam pelo respetivo estádio, nomeadamente pela excelência do relvado.
Terminou a chamada janela de transferências,
não se tendo verificado grandes ‘estragos’ nas equipas nacionais, a bem da sua qualidade. Nesta fase da época, é normal os intervenientes no fenómeno apresentarem significativa apreensão, face ao que poderá (ou não) debilitar as respetivas equipas, mas também face à capacidade financeira dos adversários suscetíveis de influenciar positivamente as suas equipas na luta pelo mesmo objetivo.
Estamos a iniciar um ano de múltiplas eleições
e aquilo que se nos oferece dizer é que muitos usam e abusam dos que precisam para fazer número na defesa dos seus interesses, olvidando a humildade de serem suficientemente solidários para os ajudarem a defender-se da desgraçada miséria em que a maior parte vive. Somos, assim, levados a pensar que há um modo de ser bom, no qual nos devemos posicionar se procurarmos a virtude de sermos gratos.
Todos sabemos que, quando a mensagem não é a que gostaríamos de ouvir,
o descontentamento se vira, por norma, contra o mensageiro. O ideal seria sermos capazes de encontrar soluções para todos os problemas. Ainda melhor: sermos capazes de encontrar soluções que não contivessem em si outros problemas. Seria melhor, de facto, mas não se conhecem soluções perfeitas... Resta-nos exercer os nossos direitos cívicos com responsabilidade, sem nos demitirmos dos deveres e obrigações!