BOZENÍK A REVER
Avançado eslovaco esperado hoje no Bessa, mas não deve escapar a um processo disciplinar
Bozeník é um caso ainda a rever no Bessa. O internacional eslovaco é esperado hoje para treinar, depois de ontem ter feito a viagem desde Sevilha, mas não deve escapar a um processo disciplinar, em função do comportamento que teve nos últimos dias. Isso não quer dizer, no entanto, que deixe de figurar nas opções de Ricardo Paiva já para o jogo com o Casa Pia, em Rio Maior, até porque é considerado uma mais-valia desportiva e foi esse o fator que pesou mais na falta entendimento entre o Boavista e o Sevilha e que ontem teve novas revelações.
Víctor Orta, diretor desportivo dos andaluzes, revelou que “houve acordo total” por Bozeník, mas, quando já redigia o contrato, recebeu “dois requerimentos judiciais de apreensão de dinheiro de dívidas que o Boavista tem com terceiros”.
“Notificámos o Boavista de que recebemos essas exigências judiciais e que tínhamos de incluí-las no contrato como nota, para não cairmos num crime. Eles pediram-nos tempo para negociar esses valores com os seus credores. Demos-lhes tempo e o presidente do Boavista não conseguiu, porque não queria que o preço da transferência fosse para esses credores, algo que não está nas mãos do Sevilha”, explicou ainda Víctor Orta, justificando o fim da operação. O Boavista, por seu turno, considera que houve uma abordagem inadequada a Bozeník, uma deselegância que originou a sua viagem sem autorização a Sevilha e agravada pela postura dos representantes do eslovaco. Tudo isso retirou condições para qualquer facilidade por parte das panteras, que alegam ainda que os andaluzes não chegaram aos mínimos para que a operação se realizasse.
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